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Prorrogado o prazo de submissão para o V.6, n.2, 2023 - Expressões da violência contra as mulheres: feminismos e práticas de resistências

Submissão até 23/07/2023.

Publicação prevista para o segundo semestre de 2023.

     Serviço Social em Debate -  Chamada de artigos para o segundo semestre de 2023

V.6, n.2, 2023 - Expressões da violência contra as mulheres: feminismos e práticas de resistências

Organizadoras: 

Profa. Dra. Luciene  Medeiros

Pós-Doutora no Programa de Estudos Pós-Graduados em Política Social (UFF). Doutora em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio. Mestrado em Serviço Social pela PUC-Rio. Graduou-se em História e tem Pós-Graduação Lato Sensu em História Social do Brasil. Professora do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio, onde leciona no curso de graduação; coordena e leciona nos cursos de Pós-graduação Lato Sensu (Especialização) em Políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher e Atendimento à criança e adolescente vítima de violência doméstica. Autora do Livro: Em briga de marido e mulher o Estado deve meter a colher.

Profa. Dra. Rita de Cássia Santos Freitas

Assistente Social. Professora titular da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense. Graduada em Serviço Social pela UERJ, Mestre e Doutora em Serviço Social pela UFRJ, Pós-Doutora em Sociologia pelo CES-UC e Pós Doutora em Política Social pelo ISCTE-IUL. Participa do Núcleo de Estudos de Pesquisa Histórica sobre Proteção Social/Centro de Referencias Documentais (ESS/UFF), do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos (ESS/UFF) e da Rede de Estudos sobre Famílias e Política Social (REFAPS).

Ementa: A violência de gênero contra mulheres é uma prática que hoje está mais reconhecida e mesmo condenada; mas ainda assim, é uma prática que atravessa o tempo e traz impactos nas vidas das mulheres, principalmente das mulheres negras e pobres. O tempo atual traz notícias que demonstram a atualização dessa violência e aponta para a necessidade de continuarmos as lutas e as resistências. Os movimentos feministas historicamente estabeleceram práticas de denúncias e vem lutando para criar formas de proteção as mulheres em situação de violência. Estudar, denunciar, criar políticas é o caminho para o estabelecimento de um novo padrão civilizacional que traga uma vida onde as vidas das mulheres sejam respeitadas. Mulheres negras, mulheres cis, mulheres trans – enfim, todas mulheres que precisam ser vistas em suas diversidades e respeitadas por serem mulheres.
Nessa edição, temos como objetivo exatamente congregar estudos que se voltem para essa realidade, apontando não apenas a violência ainda existente, mas as práticas e resistência que vêm sendo cotidianamente construídas. Nos interessa, ainda, conhecer como essas realidades são vividas nas diversas regiões e estratégias e políticas são construídas. A vida das mulheres importa. Não é não! Quem ama não mata – são frases que precisam ecoar.

Submissão:   04/04/23 até 12/06/23

 

Prorrogado o prazo de submissão para o V.6, n.1, 2023 - Autocracia burguesa e a educação no Brasil.

Submissão até 16/01/2023.

Publicação prevista para o primeiro semestre de 2023.

   Revista Serviço Social em Debate -Chamada de artigos para o primeiro semestre de 2023                         V.6, n.1, 2023 - Autocracia burguesa e a educação no Brasil

 

    Organizadores:

Profa. Dra. Kátia Lima – UFF

Graduação em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1986), mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2005). Atualmente é professora Associada da Escola de Serviço Social e professora do corpo permanente do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Educação e Serviço Social, com ênfase em Educação Superior, atuando principalmente nos seguintes temas: Neoliberalismo, Organismos Internacionais, Política Educacional, Contrarreforma do Estado e da Educação Superior, Formação Profissional em Serviço Social e Pensamento Sociológico de Florestan Fernandes. É coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Serviço Social/GEPESS, cadastrado na UFF, na FAPERJ e no CNPq e da Rede Capitalismo Dependente, Educação e Serviço Social/ CADESS que articula pesquisadores, graduandos, mestrandos, doutorandos e professores atuantes no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Serviço Social/GEPESS/UFF e no Grupo de Estudos Político-Sociais/POLITIZA/UnB. Autora de vários artigos, capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior e do livro "Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula".

Profa. Dra. Priscila Keiko Cossual Sakurada   – UFF

Graduação em Serviço Social (UFES), Mestrado e Doutorado em Serviço Social (UFRJ) e Professora Adjunta do Departamento de Serviço Social da UFF Niterói.

Integra o Grupo de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (GEPESS) e a Rede Capitalismo Dependente, Educação e Serviço Social (CADESS). Pesquisadora e autora de artigos na temática da formação profissional em Serviço Social e Universidade. Atualmente é Coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social da UFF Niterói.

Ementa: O processo de fascistização e militarização das estruturas de poder em curso no Brasil pós-2019 só pode ser analisado tendo como base a identificação da natureza da burguesia brasileira e dos traços estruturantes da inserção capitalista dependente do Brasil na economia mundial. A condição burguesa implica, neste sentido, uma movimentação tirânica na arena política, renovando a condição colonial permanente e fazendo que com o ódio de classe associe-se ao racismo, a aversão aos indígenas, a homofobia e a misoginia. Tal processo combina uma política econômica afinada com os interesses imperialistas com a difusão de valores conservadores que encontram suas raízes na mentalidade colonial, buscando a neutralização das oposições e o controle da comunicação de massas e das políticas sociais, especialmente da política de educação, como estratégias de adesão de mentes e corações ao padrão autocrático da acumulação do capital em curso em nosso país. Diante deste contexto desafiador, convidamos pesquisadores - intelectuais militantes a realizarem contribuições acerca da educação e apresentarem formulações que poderão contribuir para a construção coletiva de uma educação alinhada aos reais interesses da classe trabalhadora no país.

Submissão até 16/01/2023.

Acesse abaixo o TEMPLATE:

TEMPLATE REVISTA SERVIÇO SOCIAL EM DEBATE

Prorrogado o prazo de submissão para o v.5, n.1, 2022: "Ameaça à proteção integral e o desafio no trabalho com crianças, adolescentes e jovens”

 2021-09-24
  1. A Revista Serviço Social em Debate está aceitando artigos para o v. 5, n.1, 2022:

Temática: "Ameaça à proteção integral e o desafio no trabalho com crianças, adolescentes e jovens”

Organizadores:

Profa. Dra. Ebe Campinha dos Santos – UFF

Graduada em Serviço Social, Mestre e Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Professora Adjunta da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (ESS/UFF). Coordenadora do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Direitos Humanos, Infância, Juventude e Serviço Social- NUDISS. Coordenadora da Pesquisa Serviço Social e Conselhos Gestores -UFF.

E-mail: ebecamp@gmail.com

 

Prof. Dr. Fábio do Nascimento Simas – UFF

Graduado em Serviço Social, Especialista em Direitos Humanos pela Universidade Católica de Brasília (UCB); Doutor e Mestre pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor Adjunto da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (ESS/UFF). Coordenador do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Direitos Humanos, Infância, Juventude e Serviço Social- NUDISS. Coordenador do Curso de Extensão Política e Direito da Criança e Adolescente.  Pesquisador Associado do Programa de Estudos da América Latina e Caribe (PROEALC)- UERJ.

E-mail: fabiosimas@yahoo.com.br

 

Prof. Dr. Rodrigo Silva Lima- UFF

Graduado em Serviço Social, Educador Social, Doutor e Mestre pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor Adjunto da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (ESS/UFF). Professor Permanente do Programa de Pós- Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional (PPGSSDR/UFF). Coordenador do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Direitos Humanos, Infância, Juventude e Serviço Social- NUDISS. Coordenador da Pesquisa “Os 30 anos do ECA e a interface com o trabalho de assistentes sociais”.

E-mail: rodrigorrod@hotmail.com

Ementa:         

A concepção de proteção integral de crianças e adolescentes no Brasil tem seu marco legal na Constituição Federal de 1988 e na Lei 8069/1990-Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) . Foi a partir dos avanços normativos no plano internacional, com a Convenção dos Direitos das Crianças (CDC), e da mobilização de diversos sujeitos sociais que o Estado brasileiro, tensionado por forças políticas, inclusive de crianças e adolescentes, reconheceu esse segmento como sujeito de direitos e prioridade absoluta na consecução de políticas públicas. No entanto, a afirmação de tais direitos veio na contramão da trágica crise do capital, que trouxe, nas décadas que se seguiram, rebatimentos na configuração do Estado e das políticas sociais, como parte de um conjunto de medidas de ajuste neoliberal que justificaram as mudanças de monta ocorridas nos processos produtivos, impactando nas condições de vida e trabalho da classe trabalhadora de nosso país, com retrocessos e perda de direitos.

Ao longo da existência do ECA, muitas foram as conquistas alcançadas em favor dos direitos de crianças e adolescentes, possibilitando o surgimento de um sistema de proteção e garantia de direitos que se articula por meio das diferentes entidades, governamentais e não governamentais, cuja finalidade é de promover, defender e controlar a efetivação integral dos direitos de crianças e adolescentes. Entretanto, o terreno no qual se busca a efetivação destes direitos, é permeado pela luta de classes e estruturado a partir de relações sociais desiguais, engendradas pela expropriação da força de trabalho no modo de produção capitalista, pelas relações hierárquicas de gênero, pelo racismo estrutural, pela LGBTQIA+fobia e por outras discriminações relacionadas às etnias, às pessoas com deficiência ou mesmo pela ocupação de determinados territórios.

A exploração do trabalho infantil, o superencarceramento, a criminalização, a eliminação física nos conflitos armados, o abuso e a exploração sexual, a pobreza e a fome são algumas das expressões destas desigualdades enfrentadas pelo sistema de garantias de direitos, cujas ameaças e desafios, além daqueles já colocados, passam pela superação da fragmentação das ações do Estado e da desarticulação das diversas instituições.

No ano de 2020 foram comemorados os trinta anos do ECA envoltos nos dilemas entre avanços normativos e precarização das condições de vida da classe trabalhadora. O Brasil possuía no ano de 2020 cerca de 69,8 milhões de crianças e adolescentes dentre os quais mais de 20 milhões se encontravam em situação de pobreza e metade deste quantitativo em extrema pobreza (ABRINQ, 2021). Apesar de várias alterações em seu texto legal, o ECA ainda mantém seus pressupostos fundamentais da perspectiva de defesa dos direitos humanos, nos quais, todavia, permeia concepções em disputa, em especial aquela voltada à proteção integral garantida pelas políticas públicas universais e a menorista que carrega a herança histórica do tratamento conservador e repressor a estes sujeitos. 

Nas disputas de projetos societários, a hegemonia do projeto conservador, que opera uma ofensiva ultraneoliberal no Estado brasileiro, vem se materializando através de Emendas Constitucionais, Portarias, Decretos, alterações de políticas e de programas sociais que acenam para continuidade de práticas punitivas que criminalizam a pobreza. A crise política e econômica, evidenciada na segunda década do século XXI e materializada com o retrocesso de direitos e o desmonte das políticas sociais, foi agravada com crise sanitária decorrente da pandemia da COVID-19 evidenciando um contexto cruel para a vida de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias.

A presente chamada sob a temática "Ameaça à proteção integral e o desafio no trabalho com crianças, adolescentes e jovens” pretende reunir artigos oriundos da produção de conhecimento, através de pesquisas acadêmicas e de experiências de trabalho, que contribuam criticamente com o debate proposto, dando visibilidade às contradições e aos dilemas na efetivação dos direitos infantojuvenis no Brasil, bem como as estratégias de enfrentamento às múltiplas expressões da questão social e as formas de resistência no fortalecimento da proteção integral, mesmo diante de violações e retrocessos de direitos.

Prazo para submissão: até 15/11/2021