TUDO QUE TIVER DE SER CONTROLADO NÃO MERECE SER FEITO

Autores

  • Otavino Alves Silva

Resumo

O objetivo deste trabalho é refletir sobre a lógica e pertinência da filosofia de gestão humanista do Comandante Rolim, da TAM, que se resumia em “tudo que tiver de ser controlado não merece ser feito” e que, fiel a ela, montou uma estrutura enxuta, distante da pirâmide tradicional e hierárquica e orientada essencialmente para o cliente. A pesquisa bibliográfica realizada verificou que é farta a literatura e apontou diversas manifestações sobre a necessidade e utilidade do controle nas organizações. Mas também foram apuradas evidências de que, sob determinadas premissas, considerações e princípios da Teoria Socioeconômica do Instituto de Socio-Economía de las Empresas y de las Organizaciones (ISEOR) e da teoria da influência social de Berger (2017), é possível conceber como válida e pertinente a filosofia humanista do Comandante Rolim, da TAM, que considera desnecessária a gestão do controle.

Referências

BERGER, Jonah. O poder da influência: as forças invisíveis que moldam nosso comportamento. Tradução de: Cristina Yamagami. São Paulo: HSM, 2017.

BERRY, Leonard L. Descobrindo a essência do serviço: os novos geradores de sucesso sustentável nos negócios. Rio Janeiro: Qualitymark Editora, 2001.

BRITO, Rodrigo G. F. A. Planejamento, programação e controle da produção. 3. ed. São Paulo: IMAM, 2005.

BURBRIDGE, R. Marc et al. Gestão da negociação. São Paulo: Saraiva, 2005.

CATELLI, Armando (Coord.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – GECON. 2. ed. 8. reimpr. São Paulo: Atlas, 2010.

CORDEIRO, Marcos Pires; SANTOS, Sergio Antonio dos; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de (Orgs.). Economia para administradores. São Paulo: Saraiva, 2005.

DUARTE, Leonora. Administrar bem, lucrar sempre. Controle: a quarta função da administração. Portal Ideagri, 2 out. 2012. Disponível em: <http://ideagri.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php? cdnoticia=561>. Acesso em: 15 abr. 2017.

GIANESI, Irineu G. N.; CORRÊA, Henrique Luiz. Administração estratégica de serviços: operações para satisfação do cliente. 1. ed. 15. reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 9. reimp. São Paulo: Atlas, 2007.

GRACIOSO, Francisco. Empresas perenes: o humanismo como filosofia de gestão. São Paulo: Atlas, 2010.

INSTITUTO DE SOCIO-ECONOMÍA DE LAS EMPRESAS Y DE LAS ORGANIZACIONES – ISEOR. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2017.

MALDONADO, Maurício Uriona et al. Um estudo sobre a evolução e as tendências da gestão de serviços. XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), Salvador, 2009. Disponível em: <http://www.ngs.ufsc.br/wp-content/uploads/2010/09/ENEGEP_Servi%C3%A7os_ final.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2017.

Michaelis: moderno dicionário da língua portuguesa. Ed. exclusiva. Rio de Janeiro: Reader’s Digest: São Paulo: Melhoramentos, 2000.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. Tradução de: Maria Tereza Corrêa de Oliveira e Fábio Alher; revisão técnica de: Henrique Luiz Corrêa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SOUZA, Marcos Antonio de; COLLAZIOL, Elisandra. Planejamento e controle dos custos da qualidade: uma investigação na prática empresarial. Revista Contabilidade & Finanças, São Paulo, v. 17, n. 41, mai./ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2017.

ZARDET, Véronique; KRIEF, Nathalie. La teoria de los costos-desempeños ocultos el nel modelo socioeconómico de las organizaciones. Seminário Laboratorio de Análisis Institucional del Sistema Universitario Mexicano, 2006. Disponível em: <http://laisumedu.org/DESIN_Ibarra/desin/ pdf-seminario2006/seminario-2006-06d.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2017.

WALLACE, Thomas F.; STAHL, Robert A. Planejamento moderno da produção. Tradução de: Edgar Toporcov; revisão técnica de: Reinaldo A. Moura e Mauro Tomaselli. São Paulo: IMA, 2003.

Downloads

Publicado

29/11/2018

Como Citar

Silva, O. A. (2018). TUDO QUE TIVER DE SER CONTROLADO NÃO MERECE SER FEITO. Ciências Gerenciais Em Foco, 9(6). Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/cgf/article/view/3379