Padrão Alimentar Anormal em Estudantes Universitárias das Áreas de Nutrição, Enfermagem e Ciências Biológicas

Autores

  • Marcelo Santos FESP|UEMG

Resumo

Este trabalho buscou identificar em mulheres universitárias - cursando o primeiro ano dos cursos de nutrição, enfermagem e ciências biológicas - aquelas que apresentavam fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares. Foi aplicado o Eating Attitudes Test (EAT 26), em 142 mulheres (42 estudantes de Nutrição, 61 estudantes de Enfermagem e 39 estudantes de Ciências Biológicas), alunas da Universidade do Estado de Minas Gerais – Campus de Passos. Quando se analisou a freqüência de questionários EAT+, independentemente do curso, obteve-se que 13,4% das estudantes apresentaram fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbio alimentar. Quando se considerou o grupo das alunas da Nutrição isoladamente, este percentual subiu para 23,8%. As alunas de Enfermagem e Ciências Biológicas apresentaram, respectivamente, um percentual de 9,8% e 7,7%.

Estas diferenças não são estatisticamente significativas. Embora tenham sugerido uma maior probabilidade das alunas de Nutrição desenvolverem distúrbios alimentares. Quando formadas, as nutricionistas estarão diretamente trabalhando com alimentação, e conseqüentemente com a saúde da população; então é necessário que as questões relacionadas com padrão alimentar, saúde e estética tenham um tratamento especial durante a formação das mesmas para que não se tenha a fixação de práticas que levem à iniciação e/ou manutenção de distúrbios alimentares na população.

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Publicado

2017-04-20

Como Citar

Santos, M. (2017). Padrão Alimentar Anormal em Estudantes Universitárias das Áreas de Nutrição, Enfermagem e Ciências Biológicas. Ciência ET Praxis, 1(01), 1–4. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/2064

Edição

Seção

Artigos