Tendência das taxas de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI): Brasil, 1998 a 2014
Palavras-chave:
Epidemiologia. Saneamento Ambiental. Séries temporais. Taxa de internação.Resumo
Ações em saneamento são capazes de mitigar os impactos na saúde pública ao reduzir a incidência de doenças associadas. Este trabalho teve o objetivo de descrever a prestação dos serviços de saneamento e compreender o comportamento das doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI) nas cinco regiões brasileiras por meio da tendência das taxas de internação no Sistema Único de Saúde no período de 1998 a 2014. Tratou-se de um estudo ecológico que utilizou dados secundários provenientes de sistemas de informação de domínio público e do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais. Após organização e armazenamento, as variáveis epidemiológicas foram convertidas em taxas de internação e tratadas estatisticamente em um modelo de regressão linear. Verificou-se uma tendência decrescente para todas as regiões estudadas (p ≤ 0,05) e quanto ao diagnóstico socioeconômico e ambiental, as regiões Norte e Nordeste apresentaram as piores médias e as regiões Sul e Sudeste as melhores. Os resultados encontrados são capazes de contribuir para a tomada de decisão dos gestores públicos diante dos esforços associados à promoção de saúde.Downloads
Publicado
2019-10-09
Como Citar
Amaral, M. H., de Oliveira, L. F., & Ramos, S. B. (2019). Tendência das taxas de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI): Brasil, 1998 a 2014. Ciência ET Praxis, 11(21), 85–90. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/3914
Edição
Seção
Artigos
Licença
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.