GOVERNANÇA AUTÔNOMA: dois casos paradigmáticos nos Estados mexicanos de Guerrero e Chiapas.

Autores

  • Saúl Velasco Cruz

Resumo

Pode a sociedade, através de suas organizações, exercer governançade forma autônoma? Se uma pessoa se atém às de(nições conhecidas,pareceria que não: a governança, para ser tal, necessariamente, implicaação conjunta entre governo e sociedade. Em todo caso, aceita-se que essa pode propor e levar adiante o desenvolvimento de projetos, podeenvolver-se em qualquer das etapas pelas quais passa o ciclo das políticaspúblicas, desde o desenho até a avaliação, mas não que pode exercer, por simesma, a governança. Não obstante essa percepção, sob certas condições,pareceria que a sociedade, sim, pode pôr em prática formas de governançaindependentes do governo constitucional. É isso que vou tratar de explicarneste texto utilizando a descrição de dois projetos no México: 1) o dacriação e funcionamento da Universidade dos Povos do Sul do estado deGuerreros e 2) o da proposta de educação autônoma zapatista que surgiu ese desenvolve atualmente no estado de Chiapas.

Palavras-chave: Governança. Políticas públicas. Sociedade civil. Autonomiaindígena. Governança autônoma.

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Publicado

2010-10-01

Como Citar

Cruz, S. V. (2010). GOVERNANÇA AUTÔNOMA: dois casos paradigmáticos nos Estados mexicanos de Guerrero e Chiapas. Perspectivas Em Políticas Públicas, 3(6), 92–134. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/revistappp/article/view/930

Edição

Seção

Artigos