A INSERÇÃO DA MULHER NA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA BRASILEIRA E SUA TRAJETÓRIA NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Resumo
O artigo aborda a influência dos movimentos feministas na conquista tardia do voto no Brasil, da liberdade, da isonomia e autonomia constitucionais. O Brasil dentre os país da América do Sul esteve em penúltimo lugar no ranking de proporcionalidades entre mulheres e homens eleito(a)s para cadeiras na Câmara Federal. Foram 8,8% de mulheres eleitas, à frente apenas da Colômbia com 8,4%, de acordo com levantamentos realizados pela ONU em 2010. Nas eleições mais recentes ocorridas em 2018 no Brasil, a representatividade feminina aumentou para 16,21% (TSE, 2018), ou seja, dobrou o número de mulheres eleitas para vagas na Câmara Federal. Todavia, continua baixa a representatividade feminina considerando que elas totalizam 52,30% do contingente eleitoral (TSE, 2018). O objetivo do estudo é compreender a manutenção das barreiras culturais, políticas e partidárias que dificultam a inserção da mulher na política eleitoral. Trata-se de uma análise documental e pesquisa bibliográfica de aspectos conceituais e históricos relevantes para uma análise sociológica da inserção da mulher na democracia representativa brasileira e os efeitos dessa trajetória na construção da cidadania feminina. A análise traz recortes da dissertação concluída em 2014 e desenvolvida pela autora no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUCMinas, sob orientação da profa. Dra. Léa Guimarães Souki.
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- 30/08/2022 (4)
- 12/06/2021 (3)
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