Elementos para um debate do Serviço Social sobre "racismo recreativo": o racismo como entretenimento
Palavras-chave:
Antirracismo; Práxis; Entretenimento; Interseccionalidade; RacismoResumo
Construir meios e métodos para fortalecer a luta de classe advinda do sistema capitalista, vem sendo a algum tempo pré-requisito no constructo teórico de muitos pesquisadores e pesquisadoras. O racismo como ferramenta estrutural da sociedade brasileira, surge com o escravismo e é potencializado com a Questão Social[1] e suas expressões, deste modo suas interseccionalidades estão intrínsecas em nossa sociabilidade. Compreender as múltiplas faces do racismo e produzir meios para sanar sua reprodução, faz parte do projeto ético-político[2] do Serviço Social em sua práxis social[3]. Essa proliferação interseccional, oriunda do comércio capitalista, através da escravidão, deixou heranças negativas quase que irreversíveis, nas quais, o Serviço Social atua continuamente. O racismo como modo de entretenimento dentro do conceito de racismo recreativo, é um dos desafios que enfrentamos, seja na formação ou no exercício profissional. A luz de compreender e alimentar a prática antirracista, buscamos referenciais à gênese desta luta, que podem elucidadas novos meios de contribuição não somente para o Serviço Social, más para todas as esferas da sociedade.
[1] Corresponde a um conjunto de expressões que definem a desigualdade da sociedade decorrentes da industrialização capitalista. Para melhor entendimento, ver Iamamoto ( 2014).
[2] Consiste em um projeto de transformação da sociedade, que rompe com o conservadorismo na atuação do/a assistente social. Para melhor entendimento, ver Abramides (2019).
[3] Atividade e capacidade de atuação na prática social, atribuídas a determinadas categorias que lidam com a questão social. Para melhor entendimento, ver Netto (2018).
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