O mal-estar na educação translíngue: implicações subjetivas do sujeito entre línguas
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Virada multilíngue;, Translinguagem;, mal-estar na Educação;, SubjetividadeResumo
A realidade plurilíngue e multicultural do mundo contemporâneo deixou os estudos sobre a linguagem mais intrincados. A virada multilíngue, trazida por May (2014), apontou para a necessidade de repensar as concepções mais estruturalistas e lineares de outrora. A compreensão sobre as práticas linguísticas como algo dinâmico, processual, semiótico, culturalmente híbrido e axiologicamente marcado precisou acontecer (Rocha e Megale, 2021). Com isso, a translinguagem aparece para dar conta de explicar tal imbricação. Face a isso, trazemos à tona a condição de mal-estar na Educação e no encontro do aprendiz com uma nova cultura, nova língua e com o Outro da cultura. Assim, o objetivo deste artigo é fazer um estudo teórico sobre as práticas de educação translíngues, tecendo ligações com o mal-estar advindo das relações implicadas nesses contextos. Para tal, comungamos da concepção de Mal-estar na civilização (Freud, 1930-1936) e Mal-estar na Educação (Voltolini, 2011). A contribuição está no sentido de oferecer reflexões e lançar um debate a respeito das subjetividades dos aprendizes no referido contexto, de modo que o educador possa estar mais advertido das condições da ordem do impossível, trazida por Freud (1937-1939).
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