Conter e contar
autonomía e autopoiesis entre mulheres, materiais e narrativas por meio de Design Anthropology
DOI:
https://doi.org/10.36704/pensemdes.v1i1.5923Resumo
Buscamos contribuir teoricamente, a partir de experiências empíricas, na construção de práticas de correspondências entre designers e artesãos de uma comunidade remanescente de quilombo, Itamatatiua, localizada no município de Alcântara, Maranhão. Tais práticas são aludidas pelos antropólogos Tim Ingold e Caroline Gatt, que defendem o fazer da antropologia por meio do design. Em resposta, propomos pensar e fazer design por meio da antropologia, e assim apresentamos parâmetros que ajudam a constituir esta proposta. Acionamos o subcampo do conhecimento Design Anthropology para refletir sobre a aproximação de design e antropologia, e como podemos, por meio de práticas de correspondência, galgar patamares de autonomia, seguindo as reflexões do antropólogo Arturo Escobar, como forma de se estabelecer relações não hierárquicas, reconhecendo as habilidades diversas dos diferentes atores sociais que atuam em um processo colaborativo, assim como tomar consciência sobre as barreiras epistemológicas destas relações, buscando o estado de autopoiesis, por meio das correspondências entre pessoas, materiais e ambiente.
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