Reflexões sobre a formação do profissional de Ciências Agrárias

Autores

  • Rita de Cássia Ribeiro Carvalho UEMG | Passos
  • Ricardo Ferreira Godinho UEMG | Passos

Resumo

Há alguns anos o agronegócio tem se mostrado um dos setores mais importantes da economia brasileira, não só pela renda gerada, mas também pela geração de empregos; entretanto, os empregos gerados requerem profissionais qualificados e com novas habilidades, uma vez que as empresas de agronegócio atuam em um mercado global e competitivo. A necessidade de formar profissionais com um perfil sintonizado com as demandas sociais do campo vem sendo apontada como um dos principais desafios a serem enfrentados pelas universidades brasileiras, neste princípio de século. Há uma necessidade imediata de reformulação na estrutura de profissional em ciências agrárias, no sentido de um sólido conhecimento teórico-prático não apenas ao “como produzir”, mas também quanto ao processo produtivo como um todo, abrangendo desde o planejamento até a comercialização. A adequação pelas instituições de ensino vai além da preparação de uma grade curricular, ou de inclusão de disciplinas, é necessária uma visão sistêmica e um comprometimento de todos. Sairão à frente as instituições que melhor se adequarem a esta nova realidade. Entretanto, os alunos, também, precisam refletir melhor quanto à sua empregabilidade, se estão atentos às oportunidades que as instituições de ensino oferecem e se o mercado permite que busquem a tão almejada experiência e profissionalismos apenas após a conclusão do curso.

Palavras-chave: Ciências Agrárias. Educação. Agronegócio.

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Publicado

2010-01-02

Como Citar

Carvalho, R. de C. R., & Godinho, R. F. (2010). Reflexões sobre a formação do profissional de Ciências Agrárias. Ciência ET Praxis, 3(05), 69–74. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/2166

Edição

Seção

Artigos