Perfil dos pacientes com infarto agudo do miocárdio em hospital escola do Rio Grande do Sul
Visualizações: 61DOI:
https://doi.org/10.36704/cipraxis.v19i34.8945Palavras-chave:
Fatores de risco de doenças cardíacas, Monitoramento epidemiológico, Infarto agudo do miocárdio com supradesnível de STResumo
Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) se caracteriza por um dano ou morte tecidual do músculo cardíaco, impactando na saúde pública, levando em conta os danos físicos, psicossociais e econômicos desencadeados por esta doença no indivíduo.
Objetivo: Identificar o perfil de adultos e idosos com IAM com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) atendidos em uma unidade de dor torácica de um hospital escola do norte do Rio Grande do Sul (RS).
Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo. Amostra constituída por 41 pacientes. A coleta dos dados ocorreu entre maio e setembro de 2023, com aplicação de questionário estruturado com perguntas fechadas e análise de prontuário. Os dados foram analisados por meio da análise descritiva simples.
Resultados: a idade média foi de 58,4 anos. Dados sociodemográficos demonstraram prevalência no sexo masculino (n=29; 70,0%), renda de dois a quatro salários mínimos (n=28; 68,3%) e ensino fundamental incompleto (n=16; 39,0%). Dados clínicos apontaram prevalência para realização de nenhuma atividade física (n=28; 68,3%), hipertensão arterial e diabetes (n=29; 70,7%), tabagismo ativo (n=25; 61,0%), histórico familiar de doença arterial coronariana (n=28; 68,3%), estresse (n=22; 53,7%), peso normal (n=14; 34,1%), sobrepeso (n=17; 41,5%).
Conclusão: O perfil de adultos e idosos com IAMCSST é ser do sexo masculino, com idade média de 58,4 anos, renda entre dois a quatro salários mínimos, ensino fundamental incompleto, que não praticam atividade física, apresentam hipertensão arterial e diabetes, são tabagistas ativos, tem sobrepeso e história familiar de doença arterial coronariana.
Referências
BARRETO, J. S. C. et al. Perfil sociodemográfico-clínico-nutricional de pacientes com infarto agudo do miocárdio em uma unidade de terapia intensiva. Revista de Ensino, Ciência e Inovação em Saúde, v. 4, n. 1, p. 1-7, 2023. DOI: https://doi.org/10.51909/recis.v4i1.240
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-65, 2021.
BISHU, K. G. et al. Estimating the economic burden of acute myocardial infarction in the US: 12 year national data. The American Journal of the Medical Sciences, v. 359, n. 5, p. 257-265, 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.amjms.2020.02.004
BITTENCOURT, L. R. P. et al. A obesidade e sua relação com o infarto agudo do miocárdio: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Médico, São Paulo, v. 4, p. e9874, 2022. DOI: https://doi.org/10.25248/reamed.e9874.2022
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Morbidade hospitalar do SUS - por local de internação - Rio Grande do Sul - Morb Cid-10. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Obesidade. Cadernos de Atenção Básica, n. 12. Brasília, 2006.
CASTRO, P. N, et al. Preditores de Mortalidade Hospitalar nos pacientes tratados por angioplastia primária: um estudo de caso-controle multicêntrico. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 119, n. 3, p. 448-57, 2022. DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20210015
COSTA, S. M. da. et al. Tendência temporal de mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio em idosos no Sul do Brasil. VITTALLE - Revista de Ciências da Saúde, v. 34, n. 1, p. 44-50, 2022. DOI: https://doi.org/10.14295/vittalle.v34i1.14063
FLORA, G. S; SILVA, J. S. Identificação dos fatores de risco relacionados ao infarto agudo do miocárdio na prevenção secundária. Anais do Seminário Científico do UNIFACIG. Manhuaçu - MG, 2022.
FREITAS, R. B.; PADILHA, J. C. Perfil epidemiológico do paciente com infarto agudo do miocárdio no Brasil. Revista de saúde Dom Alberto, Santa Cruz do Sul, v. 8, n. 1, p. 100-27, 2021.
GONÇALVES, C. B. et al. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM): casos atendidos no Hospital Estadual de Urgência e Emergência na 2ª Macrorregião de saúde de Rondônia no Triênio de 2019 – 2021. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p.32522-35, 2023. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv6n6-460
KIZILTUNÇ, E. et al. Effects of Smoking on Very-Long Term Mortality after First ST Elevation Myocardial Infarction. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 118, n. 1, p. 24-32, 2022.
LEITE, D. H. B. et al. Fatores de Risco Para Infarto Agudo do Miocárdio Evidenciados em Pacientes Hospitalizados em Unidade Coronariana. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 1032-6, v. 13, n. 1, 2021. DOI: https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9859
LIMA, A. K. S.; HELFSTEIN, D. R. A. Não adesão aos serviços de atenção básica pelo público masculino. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 5, p. 25589–604, v. 6, n. 5, 2023. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv6n5-396
MAIER, S. R. O. et al. Fatores de riscos relacionados ao infarto agudo do miocárdio: revisão integrativa da literatura. Revista Saúde (Santa Maria), v. 46, n. 1, 2020. DOI: https://doi.org/10.5902/2236583443062
MEIRELES, A. A. V. et al. Tendência e perfil da morbimortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 6, n. 9, p. 16-31, 2021. DOI: https://doi.org/10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/perfil-da-morbimortalidade
MENDES, L. F. da. S. et al. Análise epidemiológica das internações por infarto agudo do miocárdio em Teresina-PI entre 2017 e 2022. Research, Society and Development, v. 12, n. 8, e4812842862, 2023. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42862
MENEZES, J. D. S. et al. Fatores de risco em adultos jovens para o desenvolvimento de
doenças cardiovasculares: o que a literatura mostra? Research, Society and Development, v. 10, n. 11, p. 1-8, 2021.
MILAN, V. B. et al. Diferenças entre os Sexos nos Desfechos de Pacientes com Infarto do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Submetidos à Intervenção Coronária Percutânea Primária. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 120, n. 6, p. e20220673, 2023. DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20220673
MUNIZ, A. G. et al. Profile of individuals with acute myocardial infarction undergoing hemodynamic intervention in southern Brazil. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 12, p. e5078, 2023. DOI: https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.2023.e5078
NAMMUR, A. C. de. M. et al. Limitações no pós-infarto agudo do miocárdio e repercussões na qualidade de vida do paciente. Research, Society and Development, v. 10, n. 5, e6810514609, 2021. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14609
NASCIMENTO, L. L. et al. Perfil de pacientes com infarto agudo do miocárdio em um pronto socorro do distrito federal. Nursing, São Paulo, v. 25, n. 287, p. 7516-27, 2022. DOI: https://doi.org/10.36489/nursing.2022v25i287p7516-7527
OLIVEIRA, I. P. de. et al. Prevalência do tabagismo em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento st em um hospital público - privado. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 9, p. 62003-314, 2022. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv8n9-173
OLIVEIRA, J. C. et al. Acesso à Terapia de Reperfusão e Mortalidade em Mulheres com Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST: Registro VICTIM. Arquivos Brasileiros De Cardiologia, v. 116, n. 4, p. 695-703, 2021. DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20190468
SILVA JÚNIOR, A. B. et al. Relação entre a mortalidade e os fatores de risco cardiovasculares do infarto agudo do miocárdio por regiões brasileiras: uma revisãosistemática daliteratura com estudo ecológico. Research, Society and Development, v. 11, n.14, e337111436436, 2022. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36436
SILVA, M. G. H. P. et al. O enfermeiro como gestor no cuidado ao paciente acometido por infarto agudo do miocárdio (IAM). Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 4, p. 41390-407, 2021. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv7n4-550
SILVA, M. N. P. et al. Infarto agudo do miocárdio no público masculino: fatores de riscos e as estratégias preventivas. Revista Contemporânea, Caruaru, v. 3, n. 9, p. 14515–14528, 2023b. DOI: https://doi.org/10.56083/RCV3N9-055
SILVA, P. H. G. et al. A avaliação da resistência masculina na busca aos serviços de saúde. Research, Society and Development, v. 12, n. 3, p. e19912340356, 2023a. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40356
SOUSA, E. L. A. et al. Avaliação do perfil socioeconômico de óbitos por doenças cardiovasculares em Palmas-TO, no período de 2014 a 2016. Revista de Patologia do Tocantins, v. 7, n. 2, p. 17-21, 2020. DOI: https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p17
SOUZA, V. C. et al. Influência dos fatores psíquicos e emocionais negativos no surgimento de
doenças cardiovasculares: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, São Paulo, v. 13, n. 5, p. e7461-e7461, 2021. DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e7461.2021
TEIXEIRA, K. M. et al. Perfil dos pacientes com Síndrome Coronariana Aguda submetidos a Cineangiocoronariografia em hospital público - privado. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 4, 2022. DOI: https://doi.org/10.34119/bjhrv5n4-121
TIMÓTEO, A. T. et al. Indirect costs of myocardial infarction in Portugal. Revista Portuguesa de Cardioliogia, v. 39, n. 5, p. 245-251, 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.repc.2019.09.010
WANG, Z.; YANG, T.; FU, H. Prevalence of diabetes and hypertension and their interaction effects on cardio-cerebrovascular diseases: a cross-sectional study. BMC Public Health, v. 21, n. 1, p. 1224, 2021. DOI: https://doi.org/10.1186/s12889-021-11122-y
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Ciência ET Praxis
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
