No meu terreiro há o que se pisar
Danças negras para a promoção da equidade racial
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https://doi.org/10.36704/sdhe.v7i2.9093Palavras-chave:
Danças negras, Escola Integrada, Educação, Relações étnico-raciaisResumo
Este artigo aborda uma experiência no Curso Técnico em Dança da Escola Estadual CICALT, em Belo Horizonte, em 2018. O foco está na disciplina “Danças de matrizes africanas, folclóricas e populares”, ministrada pelo Professor Rio Bantu Fulô do Kariri. Escrita por um ex-aluno que se tornou docente na rede municipal, a narrativa reflete sobre a interação entre estudantes da rede pública, comunidade escolar e temas ligados ao Projeto Escola Integrada. O texto explora desafios no ensino das danças de matrizes africanas, conduzido por um jovem professor negro, abordando questões de raça, racismo, negritude, visões negras de mundo e religiões de matriz africana. Analisa ainda as implicações pedagógicas e culturais desse trabalho em espaços educativos, destacando seu papel na construção de identidades e no enfrentamento de estigmas sociais.
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