DESDOBRAMENTOS PEDAGÓGICOS DA UTILIZAÇÃO DO INSTAGRAM PARA A PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Palavras-chave:
Rede Social, Educação Ambiental, Ensino RemotoResumo
Em tempos de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, a Educação Ambiental, enquanto área interdisciplinar, pode usufruir do potencial educativo das redes sociais para a construção de sujeitos ecológicos e políticos. Assim, esse artigo tem por objetivo discutir os desdobramentos pedagógicos da utilização do Instagram para a promoção da Educação Ambiental no ensino superior. Os dados foram construídos por meio de enquete investigativa, sobre atividade promovida no Instagram, com estudantes de uma disciplina comum a cursos de uma instituição privada. Os resultados apontam que o uso das redes sociais potencializou a criatividade e o processo de reflexão e problematização sobre as questões socioambientais. Outros pontos destacados pelos discentes foram: a variedade de ferramentas disponíveis no Instagram para a produção de materiais educativos, o alcance proporcionado e a mediação docente como fator potencializador do caráter educacional da plataforma.
Referências
AÍMOLA, L. Uma introdução à ciência ambiental: Complexidade socioambiental, auto-organização e interdisciplinaridade. In: Abramovay, Ricardo. Construindo a ciência ambiental. São Paulo: Annablume, 2002.
AL-ALI, S. Embracing the Selfie Craze: Exploring the Possible Use of Instagram as a Language mLearning Tool. Issues and Trends in Educational Technology, v. 2, n. 2, 2014. Disponível em: https://journals.uair.arizona.edu/index.php /itet/article/view/18274/18092
ARRUDA, E. P. Educação remota emergencial: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. Revista em rede, v. 7, n. 1, p. 257-275, 2020.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011, 229 p, 2011.
BRASIL, Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 1981. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm
BRASIL, Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm
BRASIL. Ministério do meio ambiente. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA. Brasília, 2004.
FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. Andreola, 2000 .
GOULART, E. E. O docente e as mídias Sociais, In: GOULART, E. E. (Org.) Mídias sociais: uma contribuição de análise. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2014. 152 p.
LEKA, A. R; GRINKRAUT, M. L. A utilização das redes sociais na educação superior. Revista Primus Vitam, v.7, n. 2, 2014.
LORENZO, E. M. A Utilização das Redes Sociais na Educação: A Importância das Redes Sociais na Educação (3a ed.). São Paulo, SP: Clube de autores, 2013.
MAHASE, E. Coronavirus: Covid-19 has killed more people than SARS and MERS combined, despite lower case fatality. The BMJ, 368, m 641, 2020.
MARCOMIN, F. E. Discutindo a formação em Educação Ambiental na universidade: o debate e a reflexão continuam. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 0, 172-187, 2010.
MINHOTO, P; MEIRINHO, M. As redes sociais na promoção da aprendizagem colaborativa: um estudo no ensino secundário. Educação, Formação & Tecnologias, v.4 n. 2, p. 25-34, 2012.
MORAN, J. M. A Educação que Desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Campinas, SP: Papirus, 2012.
OMS - Organização Mundial de Saúde. Coronavirus disease 2019 (Covid-19) Situation Report – 78, 2020.
OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde. Folha informativa – Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus), 2020. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875#datas-noticificacoes
PASSOS, P. N. C. A Conferência de Estocolmo como ponto de partida para a proteção internacional do meio ambiente. Revista Direitos Fundamentais e Democracia, v. 6, p. 1-25, 2009.
RUIZ, J. B. et al. Educação ambiental e os temas transversais. Revista de Ciências Humanas da Unipar,v. 13, n. 1, 2005.
SCHNEIDER, H. N. A educação na contemporaneidade: flexibilidade, comunicação e colaboração. Int. J. Knowl. Eng. Manage, v. 2, n. 2, p. 86-104, 2013.
SCNEIDER, H. N; SOUZA, A. A. N. Potencialidades do uso de sites de redes sociais no processo de ensino e aprendizagem. Int. J. Knowl. Eng. Manag., v. 3, n. 6, p. 181-196, 2014.
SILVA, F. S; SERAFIM, M. L. Redes sociais no processo de ensino e aprendizagem: com a palavra o adolescente. In: R. P. Souza (org.). Teorias e práticas em tecnologias educacionais. Campina Grande, PB: EDUEPB, 2016.
SILVA, M. M. P; LEITE, V. D. Estratégias para a realização de Educação Ambiental em Escolas do Ensino Fundamental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 20, p. 372-392, 2013.
SORRENTINO, M; BIASOLI, S. Ambientalização das instituições de educação superior e educação ambiental: contribuindo para a construção de sociedades sustentáveis. In: RUSCHEINKY, A. (Org.). Ambientalização na instituições de educação superior no Brasil: Caminhos trilhados, desafios e possibilidades. São Paulo, SP: EESC/USP, 2014.
TONETTO, E. P; TONINI, I. M. Redes sociais nas práticas escolares da Geografia. Revista de estudos e pesquisas em ensino de Geografia, v. 1, n. 1, p. 172-189, 2014.