Farbe Bekennen: História, Narrativas e Memória Social do Movimento Afroalemão.

Autores

  • Cleydia Regina Esteves PIPGLA/Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Literatura Alemã, Pensamento Afrodiaspórico, Autoria Negra, Interculturalidade

Resumo

Este artigo busca, de forma sucinta e preliminar, evocar o movimento afroalemão e parte de sua história no âmbito da sociedade alemã, tendo em vista sua luta por reconhecimento, visibilidade e direitos que foram historicamente negados. Para tanto fazemos menção ao livro clássico Farbe Bekennen, Afro-deutsche Frauen auf den Spuren ihrer Geschichte que narra a história de diferentes mulheres que fizeram parte desse processo. Deste modo, a partir do prefácio e das palavras de Audre Lorde que lhe seguem, fazemos uma interpretação da conjuntura histórica e cultural que os testemunhos nele contidos trazem à tona. É uma obra de fundamental importância para quem deseja conhecer uma outra face da Alemanha contemporânea.

Referências

ARGHAVAN, Mahmoud et al. Who Can Speak and Who Is Heard/Hurt? Facing Problems of Race, Racism, and Ethnic Diversity in the Humanities in Germany. Bielefeld, Transcript Verlag, 2019.

AYIM, May, OGUNTOYE, Katharina. e SCHULTZ, Dagmar. Farbe bekennen: Afro-deutsche Frauen auf den Spuren ihrer Geschichte. Berlin: Orlanda Buchverlag, 2020.

BAKHTIN, M. Questões de literatura e estética – a teoria do romance. São Paulo: Unesp, 1998.

BENEDICT, Anderson. Comunidades Imaginadas. São Paulo: Cia. das Letras, 2008.

BERNARDINO-COSTA Joaze, MALDONADO-TORRES, Nelson e GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e Pensamento Afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

BLOMMAERT, Jan; DE FINA, Anna. Chronotopic identities: on the timespace organization of who we are. In De Finna, A.; Wenger, J. and Ikizoglu, D. (eds.) Diversity and super-diversity. Sociocultural and Linguistic Perspectives. Georgetown University Press, pp. 1-15, 2017.

Dossier Schwarze Community in Deutschland, Boell Stiftung. Disponível em https://heimatkunde.boell.de/dossier-schwarze-community-deutschland, acesso em 20/11/21.

GEIER, Andrea Geier. Crítica ao Cânone sob uma Perspectiva Pós-Colonial, A África Escura, Goethe.de. Disponível em https://www.goethe.de/prj/lat/pt/dis/21784873.html, acesso em 20/11/21.

HAESBAERT, Rogério. Do Corpo-Território ao Território-Corpo (da Terra): Contribuições Decoloniais. GEOgraphia, Niterói, vol: 22, n.48, p. 76-89, 2020.

HANCHARD, Michael. Black memory versus State memory: notes toward a method. Small Axe (2008) 12 (2): 45–62, 2008.

HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 1994

KRON, Stefanie. Afrikanische Diaspora und Literatur Schwarzer Frauen in Deutschland, 2009. Boell Stiftund. Disponível em https://heimatkunde.boell.de/de/2009/02/18/afrikanische-diaspora-und-literatur-schwarzer-frauen-deutschland, acesso em 21/11/21.

LORDE, Audre. Irma Outsider. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019.

MARTINS, Leda Maria. Afrografias da Memória. O Reinado do Rosário no Jatobá. São Paulo: Editora perspectiva, 1997.

________,Performances do Tempo Espiralar In RAVETTI, Graciela e ARBEX, Marcia.(eds) Performances, Exílios, Fronteiras. Errâncias territoriais e Textuais. Belo Horizonte: Ed. UFMG. p. 69-90, 2003.

MOITA LOPES, L. P. Os espaçoTempos da narratina como construto teórico- metodológico na investigação em linguística aplicada. CADERNO DE LETRAS (UFPEL), Pelotas,v. 40, p. 11-33, 2021.

________ e FABRÍCIO, Branca F. Por uma “Proximidade Crítica” nos Estudos em Linguística Aplicada In Revista Caleidoscópio, 17(4), p. 711-723, 2019.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço, Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo, Edusp, 1994.

SULLIVAN, N. A critical introduction to queer theory. Nova York: New York University Press, 2003.

Downloads

Publicado

04-12-2023

Como Citar

Esteves, C. R. (2023). Farbe Bekennen: História, Narrativas e Memória Social do Movimento Afroalemão. Revista Interdisciplinar Sulear, 15, 26–39. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/sulear/article/view/7269