Uma análise da identidade visual do movimento LGBTQ+

Autores

  • Alice Yoko Silva Takeishi
  • Juliana Vasconcelos Nonaka
  • Maria Luisa Gonçalves Nasser
  • Raquel Guimarães Mendes Alves
  • Sofia Augusto Silva
  • Wânia Maria de Araújo Centro Universitário Una

Palavras-chave:

LGBTQ, identidade visual, Design gráfico, Mercado, Publicidade

Resumo

Este artigo objetivou apresentar e analisar a identidade visual do movimento LGBTQ+ a partir do seu contexto e história. Destaca-se a Revolta de Stonewall como marco para expansão e consolidação dos direitos e identidade visual do movimento: a partir desse evento, esta passou por transformações que culminaram nos elementos característicos atuais. Percebeu-se que, durante as primeiras décadas do século XXI, empresas vêm reconhecendo o público LGBTQ+ como um nicho de potenciais consumidores, o que aumentou a publicidade direcionada a esse público. A pesquisa que originou este trabalho é de caráter qualitativo, de cunho exploratório com coleta de dados realizada por meio de pesquisa bibliográfica e documental. Foram abordados conceitos de design como identidade visual e “DNA da marca”, sendo este último cada vez mais considerado pelos participantes da comunidade LGBTQ+ antes de alguma aquisição de produto e/ou serviço, de modo que interessados em conquistar esse público precisam estar atentos aos ideais da comunidade queer.

Biografia do Autor

Alice Yoko Silva Takeishi

Graduanda em Design Gráfico pela Escola de Design/UEMG

Juliana Vasconcelos Nonaka

Graduanda em Design Gráfico pela Escola de Design/UEMG

Maria Luisa Gonçalves Nasser

Graduanda em Design Gráfico pela Escola de Design/UEMG

Wânia Maria de Araújo, Centro Universitário Una

Graduada em Serviço Social (PucMinas, 1987) e em Ciências Sociais (UFMG, 1990). Mestrado (2004) e Doutorado (2010) em Ciências Sociais (PucMinas). Professora da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais desde 1997 onde leciona as disciplinas de Metodologia Científica e Fatores Filosóficos, Sociais e Culturais do Design. Também professora do Centro Universitário Una, onde leciona na graduação (desde 2001) e no Programa de Pós Graduação em Educação, Gestão Social e Desenvolvimento Local (desde 2012).

Referências

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 12a edição. São Paulo: Hucitec, 2006.

CARVALHO, André Luiz Piva de. Construção Identitária: projeção simbólica. In: ENCONTRO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM CULTURA, 4., 2008, Salvador. Anais... Salvador: Enecult, 2008. Disponível em: <http://www.cult. ufba.br/enecult2008/14361.pdf. Acesso em: 15 jun. 2019.

COTTA, Diego. Conheça os símbolos LGBT e seus significados. 2009. Dis- ponível em: <http://consciencia.net/conheca-os-simbolos-lgbt-e-seus- sig- nificados/>. Acesso em: 09 jun. 2019.

DOSE, Ralf. Magnus Hirschfeld: the origins of the gay liberation move- ment. New York: NYU Press, 2014. 144 p.

EVA, Débora Rayel. Design e comunicação: entre imagens e palavras. 2008. 155 p. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008.

FOURNIER, Susan. Consumers and their brands: developing relationship theory in consumer research. Chicago Journals, Chicago, v. 24, n. 4, p. 343- 373, 1998. Disponível em: <http://pure.au.dk/portal/files/36292097/fourni- er.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2019.

GORSKI, Sandro S. A segmentação do consumo e o Pink Market: uma análise do mercado LGBT. RDEmp, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, p. 179-193, jan./ abr., 2015.

HAAG, Matthew. Gilbert Baker, Gay Activist Who Created the Rainbow Flag, Dies at 65. The New York Times, Nova Iorque, 31 de março de 2017. Disponível em: <https://www.nytimes.com/2017/03/31/us/obituary-gil- bert-baker-rainbow-flag.html>. Acesso em 24 jun. 2019.

HYDE, Harford Montgomery. The love that dared not speak its name: a can- did history of homosexuality in Britain. Boston: Little, Brown & Company. 1970. 323 p.

ISTO É. O poder do pink money. 2016. Disponível em: <https://www.istoed- inheiro.com.br/noticias/investidores/20130531/poder-pink-money/3262>. Acesso em: 09 jun. 2019.

LONDON SCHOOL OF ECONOMICS AND POLITICAL SCIENCE (LSE). LSE Ex- hibition marks 50 years of women and gay liberation movements in the UK. 2020. Disponível em: <http://www.lse.ac.uk/News/Latest-news-from- LSE/2020/a-Jan-20/LSE-exhibition-marks-50-years-of-women-and-gay-liber- ation-movements-in-the-UK>. Acesso em: 27 mai. 2020.

LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MAGALHÃES, Távira Aparecida. Valor da marca para o consumidor: um estudo empírico no setor automotivo. 2006. 113 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis, Universidade FUMEC, Belo Horizonte, 2006.

MATOS, Giovanna Lisita Célico; PAULA, Pedro Henrique da Silva de. Cam- panhas Publicitárias para o Público LGBT: posicionamento de marca ou oportunidade de mercado. In: CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUDESTE, 21., 2017, Volta Redonda, RJ. Anais... Volta Redonda: Intercom, 2017. Disponível em: <http://portalintercom.org.br/anais/sud- este2017/resumos/R58-0043-1.pdf>. Acesso em: 08 jun. 2019.

MELENDEZ, Lyanne. San Francisco creator of gay flag shares history of strength, pride. Abc7 News, San Francisco, 2 march 2017. Disponível em: <https://abc7news.com/society/san-francisco- creator-of-gay-flag-shares- story-of-strength-pride/1780322/>. Acesso em: 11 jun. 2019.

MORAIS, Pâmela. Politize. 2018. Disponível em: <https://www.politize.com. br/or gulho-lgbt/amp/>. Acesso em: 02 jun. 2019.

NAPHY, William G. Born to be gay: a history of homosexuality. [S.l.]: Tempus, 2004. 288 p.

NIKE. Nike BETRUE 2018 Collection. 2018. Disponível em: . Acesso em: 24 jun. 2019.

NOWRAH, U. Decoding a brand’s DNA. 2006. Disponível em: . Acesso em: 08 jun. 2019.

O’NEILL, Shane. Who threw the first brick at stonewall? Let’s argue about it. The New York Times, 31 may 2019. Disponível em: <https://www.nytimes. com/2019/05/31/us/first- brick-at-stonewall-lgbtq.html>. Acesso em: 11 jun. 2019.

PASQUALOTTO, Felipe Petik. Estratégias de design para comunicação

de marca voltadas ao público LGBT: considerações sobre sexualidade e identidade para a metodologia “TXM Branding”. 2018. 176 f. Dissertação (Mestrado em Design) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Florianópolis, 2018.

SANTOS, Débora; NALON, Tai. Casais gays ganham mais que casais heter- ossexuais, mostra IBGE. G1, Brasília, 16 nov. 2011. Disponível em . Acesso em: 12 jun. 2020.

SEQUEIRA, Arminda M. De Sá Moreira B. Identidade Visual: o simbolis- mo na identidade organizacional. Matosinhos: Instituto Superior de Contabilidade do Porto, 2013. Disponível em: <http://recipp.ipp.pt/bit- stream/10400.22/1780/1/PP_ArmindaSequeira_ 2013.pdf>. Acesso em: 07 jun. 2019.

SILVA, Pedro Kirsten de Almeida; FEIJÓ, Valéria Casaroto; GOMEZ, Luiz Salomão Ribas. A metodologia TXM Branding no contexto de construção e gerenciamento de marcas na atualidade. São Paulo: Blucher, 2016.

SOUZA, Carlos. Bandeiras. 2019. Disponível em: <http://www.ssexbbox. com/2019/05/bandeiras/>. Acesso em: 09 jun. 2019.

TALKING POINTS. Out Leadership: return on equality. 2019. Disponível em: <https://outleadership.com/countries/brazil/>. Acesso em: 09 jun. 2019.

TYBOUT, Alice; CALKINS, Tim. Branding: fundamentos, estratégias e alavan- cagem de marcas, implementação, modelagem checklists, experiências de líderes de mercado. São Paulo: Atlas, 2006.

WAXMAN, Olivia B. Even people who were there still don’t agree on how stonewall started: here’s what we do know. 2019. Disponível em: https:// time.com/5598363/stonewall-beginnings-history/. Acesso em: 11 jun. 2019.

Downloads

Publicado

2021-04-01

Como Citar

Takeishi, A. Y. S., Nonaka, J. V., Nasser, M. L. G., Alves, R. G. M., Silva, S. A., & Araújo, W. M. de. (2021). Uma análise da identidade visual do movimento LGBTQ+. Revista Transverso, (9), 28–40. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/transverso/article/view/5570