Tropicalismo, arte, sociedade: compreensões ainda úteis para uma educação que se deseje plural

Autores

  • MARCELO PESSOA DE OLIVEIRA UEMG / Frutal

Resumo

A elite intelectual brasileira é paradoxal em suas relações com o restante da sociedade. Têm a percepção do contrassenso nas interações dela, enquanto elite e assim autodeterminada, com os demais integrantes do que ela mesma convenciona designar como povo. Assim, se autorizam a impor aos demais membros do grupo social, estatutos socioculturais pautados pelas próprias razões, enquanto se omitem da faculdade de antecipação das mudanças que são normalmente próprias às vanguardas artísticas. Ao invés de avanços, então, as elites promovem enormes retrocessos sociais e culturais, congelando a evolução de toda a sociedade, constituindo e se vangloriando de reinar numa terra devastada. Sob esse enfoque, voltamos ao Tropicalismo e o lançamos como celeiro de conteúdos úteis para uma educação, ao mesmo tempo em que plural socialmente mais justa.

Biografia do Autor

MARCELO PESSOA DE OLIVEIRA, UEMG / Frutal

Pós-doutor pelo IBUSP - Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (Bolsa CNPq, 2012), na temática Educação, Cultura e Linguagem Científica. Doutor em Letras pela UEL - Universidade Estadual de Londrina (Bolsa FAPEMIG, 2010), defendeu a Tese Interdisciplinar A Crônica-canção de Chico Buarque, apresentando estudos sobre apropriações recíprocas entre Literatura e Jornalismo. Mestre em Letras pela UNESP - Universidade Estadual Paulista (Bolsa CAPES, 2003), com Dissertação Interdisciplinar sobre as assimilações de argumentos da Poesia, da Política e da Canção nos textos de Caetano Veloso. Graduado em Letras (UNESP, 2000), desenvolveu pesquisas de iniciação científica nas áreas da Teoria Literária e também da Mediação nas Práticas Educativas. Tutor Presencial de EaD (Ensino a Distância) do complexo educativo formado pelo CEPEAD/NEAD/FaPP/UEMG/UAB/CAPES polo de Frutal - MG (2013 - atual). Foi Professor nos vários níveis do ensino público e particular e, há dez anos na UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais. Na UEMG, coordenou o Curso de Comunicação Social (2007-09) e é líder do Grupo de Pesquisa SIC - Sociedade, Imagens e Cultura (2011- atual). Integra os Grupos de Pesquisa Diversidade Biológica e Cultural em Campos Rupestres (USP); o GREOSS - Educação e Ontologia do Ser Social (UNESP); e o Ecologia, Conservação e Manejo de Águas Superficiais, (UEMG). Membro de órgãos colegiados de Cursos de Graduação, desenvolve pesquisas na área Interdisciplinar, com ênfase na Educação, nos Estudos Culturais, nas Letras, na Comunicação e nas relações que envolvem Literatura, Cultura e Temas da Sociedade Urbana. Serviu o Exército Brasileiro como Voluntário (Tiro de Guerra 02-033, 1987- 87). Foi Arte-Educador Voluntário na parceria do Governo Federal com a Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto - SP, no Programa de inclusão socioeducativa Criança Cidadão do Futuro (1998-99). Foi Voluntário do Projeto Rondon (Equipe UNISOL / UNESP - 2000), foi Esporte-Educador Voluntário da Corpus Academia, em Frutal - MG (2010-11). É Diretor de Marketing, Cultura e Eventos da FKMG (Federação de Karatê de Minas Gerais - 2013 - atual), e também Voluntário nas comissões especiais de ações sociais do Rotary Internacional (2009-2011).

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Publicado

2014-04-30

Como Citar

DE OLIVEIRA, M. P. (2014). Tropicalismo, arte, sociedade: compreensões ainda úteis para uma educação que se deseje plural. SCIAS - Arte Educação, 2(02), 2–16. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/scias/article/view/461