Pela responsabilização subjetiva na modernidade líquida: novos arranjos no espaço público e em seus programas

Autores

  • Adriane de Freitas Barroso Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC

Resumo

A modernidade líquida assistiu ao enfraquecimento de tradições, crenças, valores e lugares pré-fixados, pondo em primeiro plano a volatilidade e a incerteza. Diante da exaltação de ambições e interesses particulares, o consumo incessante de objetos do mercado ganha cada vez mais força, buscando responder a satisfações momentâneas, sem dimensão de futuro. Além disso, a existência desatrela-se da ação política, esvazia-se de significado e torna-se pura exibição. Como situar a concepção de sujeito responsável diante desse cenário de valorização exacerbada da liberdade individual? Abre-se, aí, uma fenda para se pensar o papel de novos programas públicos, que buscam a concepção de sujeito em oposição à normalização de condutas e à adoção de uma noção de “indivíduo standard”, que dispensaria a responsabilização.

 

Palavras-Chave: modernidade líquida; consumo; violência; responsabilização subjetiva.

Biografia do Autor

Adriane de Freitas Barroso, Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC

Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), graduada em Psicologia pela PUC-Minas e em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professora do curso de Psicologia da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).

Downloads

Publicado

2009-06-30

Edição

Seção

Artigos