Saúde, sofrimento e estresse na profissão docente

Autores

  • Patrícia Rosânia de Sá Moura Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Resumo

O principal objetivo deste artigo é o de compreender os processos de saúde, sofrimento e estresse dos professores que atuam em uma determinada instituição de ensino superior (IES) privada. A metodologia baseia-se na psicossociologia clínica de inspiração psicanalítica. Para a coleta de dados, foram utilizadas entrevistas semidiretivas, observação e análise de documentos oficiais. A interpretação dos dados foi obtida principalmente através da análise dos discursos dos sujeitos. A amostragem foi composta de 14 sujeitos com dados biográficos diversificados. O estudo revelou a existência do caráter subjetivo e de uma dinâmica complexa no entendimento da saúde e da doença, do prazer, do sofrimento e do estresse dos docentes, em que os contextos sociais, políticos, institucionais e a história de vida se misturam. Dessa forma, o estresse ou o sofrimento é considerado para alguns professores como um componente da profissão. No entanto, situações específicas vivenciadas por professores que atuam em instituições privadas tais como relação professor aluno, instabilidade, pressão, acúmulo de funções, entre outras provocam elevados níveis de estresse e de sofrimento capazes de comprometer a saúde de alguns professores.

 

Palavras-chave: Profissão docente; ensino superior; sofrimento; estresse.

Biografia do Autor

Patrícia Rosânia de Sá Moura, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Doutora em Educação; graduada e mestre em Psicologia; professora na Faculdade de Políticas Públicas Tancredo Neves da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG).

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Publicado

2011-12-08

Edição

Seção

Artigos