Sobre a Revista
A chamada História Pública tem crescido nos últimos anos e demonstrado grande potencial. Para além de se conformar como um campo de investigação, configura-se, principalmente, como práticas de divulgação da historiografia produzida dentro e fora das universidades e de diálogo com uma comunidade mais ampla, visto que o conhecimento histórico circula tanto por canais formais quanto não formais. As experiências com História Pública tanto em espaços tradicionais, como museus e escolas, quanto nos novos meios digitais e redes sociais, têm proporcionado novos alcances para o conteúdo histórico e reflexões mais intensas sobre as formas como esse conhecimento circula (ou deveria circular) na sociedade.
No âmbito da UEMG, o tema possibilita valorizar o contato entre os cursos de História de suas diferentes unidades, ressaltando a pluralidade das áreas de pesquisa e atuação dos seus docentes. Além disso, a História Pública aborda um dos principais desafios, se não o principal, da escrita e do ensino de História: o problema da comunicação social na atualidade, ou seja, a História Pública pensa a atuação e o papel do historiador na sociedade contemporânea. Indaga, entre outras coisas, como se dá o debate público em torno do passado, sobre a história e memória, buscando não só entender, mas desenvolver novas formas de intervenção dos historiadores no debate público, relacionado a História.
Nesse sentido, considera questões tais quais a formação de um pensamento crítico na sociedade, que valorizem a participação popular, que enfrente o negacionismo e que permita, sobretudo, o direito à História. Mais que um observatório, o periódico proposto constituirá um espaço para debater experiências e práticas exitosas no campo da História Pública. É pertinente mencionar que o periódico não se limitará a este tema, estando aberto também a outros "domínios da história", mas servirá de plataforma efetiva ao debate e à concretização do crescente campo da História Pública no Brasil.
O periódico tem por objetivo ainda promover um espaço de publicação e divulgação das atividades de ensino de história, discutindo a utilização de novas tecnologias e abordagens na sala de aula.
Foco e escopo das publicações
Os temas que interessam ao periódico são patrimônio, memória (social, local, regional, nacional, traumas), identidades (políticas, de gênero, étnico-raciais e culturais), temas sensíveis (ditaduras e escravidão), ensino de História, História oral entre outros compromissos da História pública com o lugar do conhecimento histórico na sociedade.
Nesse sentido, serão bem-vindos trabalhos que discutam formas de intervenção dos historiadores no debate público em relação ao tempo e à história, assim como, trabalhos que apresentem experiências sobre diversas formas de comunicar a história – exposições, mostras, debates nas redes sociais, podcasts, blogs, documentários, canais em plataformas virtuais etc. e trabalhos que pensam, nesse sentido, o ensino de História, na sala de aula e para além dela.
Política de avaliação
Os trabalhos submetidos passam pelo seguinte processo de avaliação:
- Análise preliminar: é avaliado, pela secretaria do periódico, se o trabalho submetido atende aos requisitos formais exigidos nas diretrizes para autores.
- Avaliação inicial do editor: será avaliada a adequação do artigo ao foco e ao escopo do periódico.
- Avaliação por pares: o trabalho será submetido à avaliação de pelo menos dois pareceristas ad hoc na modalidade duplo-cega (autores e pareceristas não conhecerão a identidade um do outro). Os pareceristas em sua maioria são externos à instituição editora. Havendo discordância entre os dois primeiros pareceristas entre "aceitar" e "rejeitar", será requisitada a avaliação de um terceiro parecerista para desempate.
- Tempo médio de avaliação: a revista leva um tempo médio de 9 (nove) meses entre o recebimento do artigo, o processo de sua avaliação e a publicação final.
Fontes de financiamento
A revista não possui fontes privadas de financiamento, sendo inteiramente viabilizada com os esforços do corpo editorial e de seus colaboradores, além de possíveis editais públicos de financiamentos.
Política de acesso aberto e APC (article processing charges)
Esta é uma revista de acesso aberto, o que significa que todos os conteúdos podem ser acessados livremente, sem custos para o usuário e a instituição. A revista também não cobra taxas de processamento de artigos aos autores pela publicação em acesso aberto.
A Revista Histórias Públicas adere aos princípios e valores da publicação científica como expressos por AmeliCA para preservar o acesso aberto ao conhecimento científico sob modelos não comerciais.
Política de acesso aberto imediato (AAI)
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Código de ética
Os editores adotam as medidas necessárias para identificar e prevenir a publicação de artigos em que ocorra má conduta de pesquisa ou violações éticas, incluindo plágio, manipulação de citações e falsificação/fabricação de dados, ausência de autorizações pertinentes, discriminação, entre outros. As situações e alegações que chegarem ao conhecimento de editores e avaliadores serão levadas à Equipe Editorial, que tomará as providências cabíveis, incluindo o encaminhamento a instâncias superiores da Universidade, se necessário.
A revista segue as diretrizes do Código de Conduta e Boas Práticas do COPE (Committee on Publication Ethics) e as submissões devem atender a essas diretrizes. Para conhecimento do Código, consulte https://publicationethics.org/files/Code_of_conduct_for_journal_editors_1.pdf