Teste de suscetibilidade aos inibidores de crescimento de colônias bacterianas contaminantes de uma indústria de etanol da microrregião de Ituiutaba, Minas Gerais

Resumo

A fermentação alcoólica é realizada por leveduras, principalmente da espécie Saccharomyces cerevisiae. O processo fermentativo pode apresentar uma carga microbiana contaminante, que pode ser prejudicial à produção de etanol. Levando em conta que o processo fermentativo conduzido por S. cerevisiae é de grande valia para a produção de etanol, este estudo teve como objetivo principal testar a suscetibilidade aos inibidores de crescimento de seres procariontes contaminantes do processo fermentativo. Duas colônias bacterianas foram testadas em presenças dos seguintes antibióticos: Amicacina (AMI 30μg/mL), Amoxicilina (AMC 30μg/mL), Ampicilina (AMP 10μg/mL), Cefalexina (CTX 30μg/mL), Cloranfenicol (CLO 30μg/mL) e Tetraciclina (TET 30μg/mL). Os resultados indicaram diferentes sensibilidades para as colônias testadas. A colônia 01 apresentou-se sensível a todos os antibióticos testados, devido à presença dos halos de inibição. Ao contrário da colônia 02, onde se observou a resistência para três tipos de antibióticos analisados e sensibilidade aos demais. Indicando assim que a colônia 02 é mais resistente que a 01, já que esta última apresentou certa sensibilidade aos seis antibióticos testados, enquanto a primeira colônia citada mostrou-se resistente aos antibióticos. Portanto, o uso adequado de inibidores de crescimento de organismos procariontes contaminante pode garantir um controle microbiológico eficaz livre de microrganismos invasores, e um rendimento significativo da produção industrial do etanol brasileiro.