Perfil da Fauna de Hymenoptera Parasítica em um Fragmento de Cerrado pertencente ao Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), a partir de duas Armadilhas de Captura

Autores

  • Sonia Lúcia Modesto Zampieron FESP|UEMG

Resumo

Entre maio de 2008 e abril de 2009 foram coletados, com armadilha Malaise e Moericke, num fragmento de cerrado pertencente ao Parque Nacional Serra da Canastra (20°00’- 20 °30’ S e 46°15’-47°00’ W), município de São Roque de Minas, MG, (Brasil), 712 exemplares de himenópteros parasitóides pertencentes a 28 famílias, contidas em 9 superfamílias, sendo que 540 indivíduos foram coletados com Malaise e 172 com armadilha do tipo Moericke, embora esse tipo de armadilha tenha permanecido por apenas 6 meses. As famílias Ichneumonidae, Braconidae, e Chacididae apresentaram a maior abundância com 174 indivíduos (32%do total), 112 indivíduos (21%do total) e 75 indivíduos (14% do total) respectivamente na armadilha Malaise. Já na armadilha do tipo moericke, as famílias que apresentaram maior abundância foram: Scelionidae, Platygastridae e Diapridae, com 63 indivíduos (31% do total), 27 indivíduos (17%do total) e 18 indivíduos (10% do total), respectivamente. A armadilha do tipo Malaise mostrou-se mais eficiente na captura desses insetos, quando comparada à armadilha Moericke. Isto, provavelmente, deveu-se à sua maior eficiência na interceptação de vôo, uma vez que, de maneira geral, esses insetos são bem desenvolvidos para esta habilidade. Outro fator a se considerar foi o tempo de exposição da Moericke, apesar da diferença no número de insetos capturados pelas duas armadilhas ter sido bastante significativa.

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Publicado

2017-04-21

Como Citar

Zampieron, S. L. M. (2017). Perfil da Fauna de Hymenoptera Parasítica em um Fragmento de Cerrado pertencente ao Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), a partir de duas Armadilhas de Captura. Ciência ET Praxis, 2(03), 61–68. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/2089

Edição

Seção

Artigos