Avaliação da escória de níquel como possível matéria prima para pigmento cerâmico

Autores

  • João Vicente Zampieron FESP|UEMG

Resumo

O presente trabalho teve como propósito a caracterização da escória de níquel como matéria prima para aplicação como pigmento cerâmico. Partindo-se da coleta de amostras de escória (NBR10007) de fornos industriais (fornos Flash e elétrico), realizou-se uma caracterização granulométrica no seu estado grosseiro e, posteriormente, uma moagem utilizando-se panelas vibratórias e, em seguida, ensaio granulométrico via úmido. Foram realizados caracterizações via microscopia eletrônica de varredura (MEV) e de raios-X, a fim de caracterizar sua morfologia e composição química. Tais ensaios mostraram que as partículas são irregulares e que o Si, Fe e O se apresentavam como elementos dominantes. Os corpos de prova, foram submetidos aos pares, a temperaturas próximas a de sinterização, e caracterizados através de difração de raios x, que mostrou que há formação de fases proveniente do processo de fusão. A geometria irregular das partículas, evidenciada pelo MEV, é responsável pela resistência mecânica dos corpos de prova e as fases evidenciadas pela difração de raios-X, pela viabilidade da utilização da escória como pigmento cerâmico.

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Publicado

2017-04-21

Como Citar

Zampieron, J. V. (2017). Avaliação da escória de níquel como possível matéria prima para pigmento cerâmico. Ciência ET Praxis, 2(04), 11–14. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/2094

Edição

Seção

Artigos