Caracterização do solo e de plantas utilizadas como possíveis bioindicadores da presença dos componentes da escória de níquel

Autores

  • João Vicente Zampieron UEMG | Passos

Resumo

O presente trabalho trata da identificação de plantas potencialmente bioindicadoras dos elementos que constituem a escória de níquel e sua ação no solo. Tal escória é oriunda do processo de fundição da Votorantim Metais, unidade de Fortaleza de Minas (MG). Estudos foram realizados para detectar a ação de alguns elementos químicos no desenvolvimento de plantas, desde a germinação das sementes até o desenvolvimento das raízes, caules e folhas. Sabe-se que o excesso de determinados elementos restringe a biomassa do caule e podem alterar a concentração dos macro e micronutrientes do solo, impedindo o crescimento das plantas. No presente trabalho foram elaborados canteiros com mistura de solo e escória de níquel variando de 0 a 80%. A escória e o solo foram caracterizados via microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia por energia dispersiva (EDS) e por difração de raios-X. A análise via MEV demonstrou que as partículas são irregulares, já na análise via EDS observou-se que o ferro e o silício são elementos predominantes; a difração de raios-X constatou que as fases são formadas basicamente por óxido de silício, óxido de titânio e óxido de ferro. Foram escolhidas as plantas como morango (Fragaria ananassa), pepino (Cucumis sativus) e alface (Lactuca sativa), como possíveis bioindica­dores, por apresentarem um curto ciclo de desenvolvimento.

Palavras-chave: Escória de níquel; Bioindicador; Caracterização e Monitoramento Ambiental.

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Publicado

2017-04-25

Como Citar

Zampieron, J. V. (2017). Caracterização do solo e de plantas utilizadas como possíveis bioindicadores da presença dos componentes da escória de níquel. Ciência ET Praxis, 4(08), 17–22. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/praxys/article/view/2210

Edição

Seção

Artigos