Análise de ruptura hipotética para barragens em cascata
DOI:
https://doi.org/10.36704/cipraxis.v19i34.8062Palavras-chave:
Geotecnia ambiental, PAE, ZAS, Simulação, Envoltória de inundaçãoResumo
Introdução: As barragens sempre tiveram grande importância no desenvolvimento das civilizações. Entretanto, apesar dos benefícios proporcionados, o rompimento de tais estruturas pode gerar consequências catastróficas. Diante desse cenário, surge a importância do estudo de ruptura hipotética, que avalia os potenciais impactos gerados pela ruptura de uma barragem.
Objetivo: Este artigo tem como objetivo elaborar um estudo de ruptura hipotética para duas barragens de terra para armazenamento de água dispostas em cascata, e delimitar a Zona de Autossalvamento a partir do mapa de inundação gerado.
Métodos: O hidrograma de ruptura foi criado a partir do software HEC-HMS e a envoltória de inundação foi gerada a partir do software HEC-RAS, baseada no modelo digital de elevação Alos Palsar, com resolução de 12,5 m. A Zona de Autossalvamento foi delimitada de acordo com a Lei nº 23.291/2019.
Resultados: A vazão máxima obtida para o cenário simulado foi de 15,7 m³/s. A envoltória de inundação abrangeu parte do Condomínio C, um trecho da Avenida L e as residências situadas à margem deste trecho.
Conclusão: Concluiu-se que, apesar de não atingir uma grande área, a onda de inundação abrange pontos de infraestrutura e residências familiares, impactando aproximadamente 50 pessoas, tendo capacidade para danificar veículos e apresentando perigo para crianças e idosos.
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