VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER EM MARINGÁ:
A integração do agente comunitário de saúde nas ações de prevenção e combate
DOI:
https://doi.org/10.36704/ppp.v16i31.7421Palabras clave:
Agente Comunitário de Saúde, Lei Maria da Penha, Políticas Públicas, Prevenção e Combate, Violência doméstica contra a mulherResumen
Históricamente, las mujeres siempre han sido víctimas de violencia en diversas sociedades. En Brasil, solo en 2006, se creó una ley para frenar este problema. Conocida como la Ley Maria da Penha, estableció la existencia de algunos tipos de violencia y propuso mecanismos de prevención. El objetivo de este artículo es comprender la realidad de la violencia doméstica en Maringá en los últimos años, especialmente en el contexto de la pandemia, y sugerir políticas públicas de prevención. Caracterizada como una investigación cualitativa, la recopilación de datos se realizó a través de investigación documental y entrevista con la coordinadora de una importante institución de atención en la ciudad. Los datos fueron analizados mediante análisis de contenido. Se encontró que: la violencia psicológica es la más recurrente, pero la menos identificada; el número de víctimas de violencia doméstica asistidas por instituciones de refugio, combate y prevención aumentó durante el período de la pandemia; algunos barrios tuvieron una mayor incidencia de medidas protectoras emitidas; la violencia doméstica no está relacionada con la vulnerabilidad social, cultural y educativa de la mujer, ya que está presente en varios estratos sociales. Además, se observó la necesidad de políticas públicas preventivas para la detección y tratamiento de estos casos. Por lo tanto, se sugiere el empleo de profesionales de la salud como agentes para la identificación de pacientes que están pasando por esta situación, incluyendo al Agente Comunitario de Salud, quien está presente en la rutina de los pacientes a través de visitas domiciliarias, y quien puede identificar posibles víctimas.
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