CIDADES INTELIGENTES E DEMOCRÁTICAS: ANÁLISE DE SOLUÇÕES DE TICS QUE PODEM AMPLIAR O DIREITO À CIDADE ÀS MULHERES

Autori

  • Amanda Namie Yamaguti Universidade Estadual de Maringá
  • Priscilla Borgonhoni Chagas Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.36704/ppp.v18i35.9307

Parole chiave:

Gênero, Direito à cidade, Cidades inteligentes, Tecnologia da Informação e Comunicação

Abstract

Os estudos sobre a cidade têm se apresentado como uma profícua temática para o campo da Administração e tem sido abordada a partir de distintas vertentes. O objetivo deste artigo é analisar soluções de tecnologias da informação e da comunicação (TICs) já disponíveis que podem ampliar o direito à cidade às mulheres. A metodologia utiliza abordagem de caráter descritivo-exploratório, com pesquisa bibliográfica em artigos e livros que abordam os estudos sobre o movimento feminista, as cidades inteligentes, o debate sobre gênero e o direito à cidade, e levantamento das soluções com TICs que podem ser implementadas para garantir maior acesso ao direito à cidade das mulheres por meio de levantamento bibliográfico, tendo como base o uso de aplicativos, sites e outras ferramentas já utilizadas em outros países e regiões. Do total de soluções levantadas, mais da metade são voltadas para o problema da segurança. As carências de inovações, eficiência de uso e diversificação de ideias são preocupantes para o desenvolvimento de uma cidade inteligente para seus cidadãos. Fortalecer a ótica de gênero na produção da cidade acarreta em benefícios para todos, e a tecnologia, quando democratizada, é auxiliar na luta por igualdade.

Biografia autore

Amanda Namie Yamaguti, Universidade Estadual de Maringá

Graduanda em Administração pela Universidade Estadual de Maringá. Bolsista de iniciação científica pelo CNPq.

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Pubblicato

2025-02-11

Come citare

Namie Yamaguti, A., & Borgonhoni Chagas, P. (2025). CIDADES INTELIGENTES E DEMOCRÁTICAS: ANÁLISE DE SOLUÇÕES DE TICS QUE PODEM AMPLIAR O DIREITO À CIDADE ÀS MULHERES. Perspectivas Em Políticas Públicas, 18(35), 322–344. https://doi.org/10.36704/ppp.v18i35.9307