POÉTICAS DA MORTE NA FOTOGRAFIA
Resumo
Este ensaio se ocupa das fotografias de mortos como matéria de reflexão estética. Desde os primórdios da técnica, retratos mortuários foram abundantes. Ocuparam espaço, por exemplo, no trabalho dos mineiros Juca Pereira e Chichico Alkmin, na primeira metade do século XX. Tais fotos agenciavam noções religiosas em torno da finitude, obedecendo a convenções formais. Em meados daquele século, houve um decréscimo no registro da morte privada, mas o tema do traspasse ressurge na contemporaneidade, fora do contexto religioso. Sebastião Salgado registra a morte infantil, num discurso visual contra o ceifamento de vidas pela pobreza, Sally Mann registra corpos anônimos em decomposição ao ar livre e Schels e Lakotta registram a falência de doentes terminais. Esses artistas reinscrevem a fotografia, enfim, na discussãoDownloads
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