Indivíduo e evento trágico no romance Desonra, de J. M. Coetzee
Abstract
Observa-se no romance de J. M. Coetzee a figuração de uma tragicidade possível no mundo contemporâneo, porém com incidência distinta dos exemplos gregos (sem, contudo, perder seus pontos de contato). Quando se fala em trágico, aqui, remete-se ao termo conforme a acepção moderna, formulada no romantismo alemão, que em linhas gerais refere-se à afirmação da individualidade ante o mundo. Tal afirmação resulta quase sempre no aniquilamento do indivíduo. Em Desonra, o cenário desse aniquilamento (o evento trágico) é a África do Sul pós-apartheid.
Palavras-chave: indivíduo; trágico; modernidade.
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