Indivíduo e evento trágico no romance Desonra, de J. M. Coetzee

Autori

  • Igor Ximenes Graciano Universidade Federal Fluminense - UFF

Abstract

Observa-se no romance de J. M. Coetzee a figuração de uma tragicidade possível no mundo contemporâneo, porém com incidência distinta dos exemplos gregos (sem, contudo, perder seus pontos de contato). Quando se fala em trágico, aqui, remete-se ao termo conforme a acepção moderna, formulada no romantismo alemão, que em linhas gerais refere-se à afirmação da individualidade ante o mundo. Tal afirmação resulta quase sempre no aniquilamento do indivíduo. Em Desonra, o cenário desse aniquilamento (o evento trágico) é a África do Sul pós-apartheid.

 

Palavras-chave: indivíduo; trágico; modernidade.

Biografia autore

Igor Ximenes Graciano, Universidade Federal Fluminense - UFF

Mestre em literatura pela Universidade de Brasília (UnB), doutorando em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Pubblicato

2012-03-27

Fascicolo

Sezione

Artigos