RISCOS OCUPACIONAIS QUE PODEM OCORRER COM TRABALHADORES DE UMA ALGODOEIRA NO BENEFICIAMENTO DE ALGODÃO

Autores/as

  • André Araújo de Oliveira, Clélia Iunes Lapera

Resumen

A produção de algodão em pluma se tornou uma das atividades de maior importância, apesar do alto custo de produção. Para o beneficiamento do algodão em pluma, inúmeros maquinários e mão-de-obra, são necessários. Para que haja uma expressiva produção, o tempo é ínfimo e os operários realizam suas atividades de maneira, muitas vezes impensáveis e sem os critérios mínimos de proteção individual. O não uso adequado de EPIs causa problemas á saúde dos trabalhadores, tornando-se necessário averiguar a forma de trabalho destes. Objetivou-se com este trabalho realizar uma pesquisa documental investigativa para aferir a forma de trabalho dos operários da algodoeira “Rio Piedade”, município de Centralina - MG. O questionário constou das seguintes perguntas: idade dos trabalhadores, grau de escolaridade, tempo de serviço na atividade exercida e utilização de EPIs. Iniciou-se relacionando a idade dos funcionários, 80% tinham idade entre 30 a 35, nível de escolaridade 70% analfabetos, 20% ensino médio incompleto e 10% ensino médio completo; tempo de trabalho exercido pelos funcionários 80% atuavam a mais de um ano e 20% atua menos que um ano, grau de instrução na atividade exercida, 68% não tinha experiência na atividade, 22% já teve algum contato e somente 10%, tinha experiência na atividade; utilização de EPI, 50% utiliza, 28% não consegue exercer a função com os equipamentos e 22% não usam EPI. De acordo com estes resultados obtidos observam-se que as doenças ocorridas com maior frequência foram de sistema respiratório, dermatoses ocupacionais, bissinose, doenças auditivas e lesões por esforço repetitivo.

Publicado

2017-06-30

Cómo citar

Clélia Iunes Lapera, A. A. de O. (2017). RISCOS OCUPACIONAIS QUE PODEM OCORRER COM TRABALHADORES DE UMA ALGODOEIRA NO BENEFICIAMENTO DE ALGODÃO. Intercursos Revista Científica, 10(2). Recuperado a partir de https://revista.uemg.br/index.php/intercursosrevistacientifica/article/view/2361