ENSINO-APRENDIZAGEM DE SURDOS MEDIADO POR TECNOLOGIAS DIGITAIS EM CONTEXTO PANDÊMICO:
RELATOS DE UMA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
DOI:
https://doi.org/10.36704/sciasls.v2i1.7552Resumo
As mudanças ocasionadas pela pandemia da COVID-19 nos despertaram para a necessidade de reflexão sobre as práticas docentes inclusivas para Surdos no Ensino Remoto Emergencial. Esse novo cenário provocou significativas mudanças no contexto da educação, exigindo reformulações metodológicas, especialmente no processo de ensino-aprendizagem mediado por Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs). A partir da urgência de formação docente para esse novo cenário de ensino, a partir da implementação de uma pesquisa-ação, visamos refletir acerca das especificidades e das necessidades dos discentes Surdos no Ensino Remoto, bem como discutir sobre como as TDICs podem ser empregadas como facilitadoras e potencializadoras no processo de ensino-aprendizagem de Surdos. Para tanto, este trabalho ampara-se e discute questões ligadas ao processo de ensino-aprendizagem de Surdos no contexto pandêmico, formação docente para o uso de recursos tecnológicos e processos de ensino-aprendizagem mediados por tecnologias.
Referências
BACICH, L; NETO, A. T; DE MELLO TREVISANI, F. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Penso Editora, 2015.
BARDIN, L. Análise de conteúdo- Laurence Bardin; tradução Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2011.
BARNES, J. A. Redes Sociais e Processo Político. In: FELDMAN-BIANCO, B. (Org.). Antropologia das Sociedades Contemporâneas. São Paulo: Global, p. 159-194, 1987.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Portugal: Porto, 1994.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial da União, em 24 de abril de 2002.
BRASIL. Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras, e o Art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2005.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1996.
FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Os impactos sociais, econômicos, culturais e políticos da pandemia. 2021. Disponível em: < https://portal.fiocruz.br/impactos-sociais-economicos-culturais-e-politicos-da-pandemia > Acesso em: 11 ago. 2023.
FLICK, U. Designing qualitative reserch. Los Angeles: Sage, 2007. DOI: https://doi.org/10.4135/9781849208826
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. In: FLICK, U.. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman: Artmed, 2009. p. 87-94. Cap.6.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 46 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
GIBBS, G. Análise de dados qualitativos: coleção pesquisa qualitativa. Bookman Editora, 2009.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LIMA, T. C. S. de; MIOTO, R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katálysis, v. 10, n. spe, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-49802007000300004
LOIZOS, P. Vídeo, filme e fotografias como documentos de pesquisa. In: BAUER, M. W.GASKELL, G. (Eds.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 137-155.
MARTINS, V. R. O.; TORRES, R. C.; NICHOLS, G. #CasaLibras – Educação de surdos, Libras e infância: ações de resistências educativas na pandemia da Covid-19. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022. 358p. 16 x 23 cm.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: Pesquisa social: teoria, método e criatividade. v.18, 1994. p. 9-29.
MORAN, José. Educação híbrida: um conceito-chave para a educação, hoje. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, p. 27-45, 2015.
MOREIRA, D. A. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
MOURA, M. C. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
PAIVA JÚNIOR, Fernando Gomes; LEÃO, André Luiz Maranhão Souza; MELLO, Sérgio Carvalho Benício. Validade e confiabilidade na pesquisa qualitativa em administração. Revista de Ciências da Administração, v. 13, n. 31, p. 190-209, 2011. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8077.2011v13n31p190
PRADO, MEB; MARTINS, Maria Cecília. A formação do professor: estratégias de intervenção no processo de reconstrução da prática pedagógica. In: CONGRESSO DA RIBIE-REDE IBEROAMERICANA DE INFORMÁTICA EDUCATIVA. 1998.
RABELLO, C. R. L.; TAVARES, K.C. A. Redes sociais e aprendizagem no ensino superior: a perspectiva dos alunos sobre o uso do Facebook em uma disciplina de língua inglesa. VEREDAS – Revista de Estudos Linguísticos, v. 20, p. 124-136, 2016.
RABELLO, C. Aprendizagem de línguas mediada por tecnologias e formação de professores: recursos digitais na aprendizagem on-line para além da pandemia. Ilha do Desterro, v. 74, p. 67-90, 2022. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8026.2021.e80718
SANTOS, F. A. C.; ABRAHÃO, M. H. V. Professores de inglês e a indisciplina escolar: a cocostrução de conhecimento em um projeto de formação continuada colaborativa. In: FERREIRA, M. M. et al. Ensino Aprendizagem de Línguas e a Teoria Sócio-Histórica-Cultural e da Atividade. Humanitas: São Paulo, 2015.
SILVA, D. B. As principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem. Linguagens & Cidadania, v. 2, n. 1, 2000.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação nas Organizações. 6ª edição Ed. Cortez. São Paulo, 1994.
ZANETTI NETO, G. Tendências Pedagógicas. Apostila digital. Vitória: IFES-Cefor, 2021.