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Novembro/2024

Prorrogado o prazo de submissão para V.7, n.2, 2024 : QUESTÃO AGRÁRIA E  URBANAreprodução das desigualdades sociais na contemporaneidade

Submissão até  18/11/2024..

Setembro/2024

Revista Serviço Social em Debate -Chamada de artigos para   V.7, n.2, 2024: QUESTÃO AGRÁRIA E URBANA:   reprodução das desigualdades sociais na contemporaneidade 

 

 Organizadores:

Prof. Dr. Diogo da Cruz Ferreira

Doutor e Mestre em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Professor de Educação Superior da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – Unidade Carangola. Servidor efetivo no cargo de Assistente Social da Prefeitura Municipal de Porciúncula, onde exerce a função de Coordenador da Proteção Social Especial do Sistema Único de Assistência Social (PSE/SUAS) do município. Tem experiência e interesse nos seguintes temas: Serviço Social, Políticas Sociais, Questão Urbana, Cidades, Habitação e Violência Urbana.

Profa. Dra. Thaynara Moreira Botelho

Doutora em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Mestra em Política Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Pós-graduada em Planejamento e Gestão de Projetos Públicos e Sociais. Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF).  Professora substituta da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência nas áreas de Políticas Sociais, Fundamentos do Serviço Social, Questão Social, Capitalismo e Sociedade, Assistência Social, Questão Agrária, Movimentos Sociais e Educação Ambiental.

Ementa: 

O dossiê “Questão Agrária e Urbana: reprodução das desigualdades sociais na contemporaneidade” pretende dar visibilidade às reflexões acadêmicas sobre as resistências dos povos do campo e da cidade dos países considerados periféricos, mais especificamente do Brasil. A temática “Questão Agrária e Urbana” necessita ser amplamente debatida tendo em vista as perdas de direitos sociais de seres humanos que são expropriados pelo capital cotidianamente e que vem sofrendo com a reprodução das desigualdades sociais ao longo dos séculos.

A concentração do latifúndio, a expropriação e expulsão dos camponeses das suas terras de origem, incentivo ao agronegócio por parte do Estado, o uso indiscriminado do meio ambiente, a violência contra os povos do campo, a insegurança alimentar a que os sujeitos sociais são submetidos e a não implementação da Reforma Agrária Popular faz com que as expressões da “questão social” tornem-se ainda mais ampliadas.

Com o histórico de expulsão dos povos do campo, as cidades brasileiras se urbanizaram e desenvolveram-se sem um planejamento urbano que correspondesse aos anseios das populações. Esse desenvolvimento urbano foi marcado por distintos processos, os quais persistem até hoje, como o não acesso a moradia digna (em muitas cidades, formaram-se favelas, assentamentos irregulares, moradias em áreas de riscos), e uma massa da população trabalhadora sem acesso à terra urbanizada, ao transporte, ao trabalho, aos serviços públicos urbanos, experienciando e vivenciando cotidianamente um modo de vida urbano marcado pelas desigualdades sociais.

Desse modo, as cidades tornaram-se palco de conflitos, de resistências e de lutas em respostas às desigualdades socioespaciais às quais os habitantes desassistidos estavam submetidos. Cidades pequenas, médias, grandes e as metrópoles, em diferentes escalas, passaram a discutir criticamente os temas do acesso à terra urbanizada, favelas, periferias, habitação, à especulação imobiliária acompanhada da gentrificação nas grandes cidades, os conflitos fundiários urbanos, espoliação urbana, políticas urbanas, mapeando, assim, a realidade urbana.

Este dossiê irá contemplar abordagens que envolvam discussões sobre resistências de movimentos sociais do campo ao longo dos anos, influência de movimentos religiosos, conflitos agrários, incentivo ao agronegócio por parte do Estado, Reforma Agrária, dificuldade no acesso e na garantia de políticas sociais para os povos da cidade e do campo. Aceitaremos também propostas que versam sobre a diversidade de cidades, as desigualdades socioespaciais, conflitos urbanos, acesso à terra e à moradia, questão fundiária, transporte e mobilidade urbana, violência urbana e no campo, gestão democrática urbana, participação e controle social, usos e apropriações do espaço urbano etc.

Por fim, consideramos que a discussão desta temática se faz atual e urgente diante os inúmeros desafios e possibilidades postos cotidianamente na vida social onde as massas trabalhadoras despossuídas buscam a materialização dos direitos em condições de existir, resistir e permanecer no campo e na cidade. Esta chamada se apresenta como uma possibilidade de juntos socializarmos conhecimentos e adensarmos este debate tão importante na contemporaneidade.

Submissão:   17/09/24 até 31/10/24

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TEMPLATE REVISTA SERVIÇO SOCIAL EM DEBATE   

 Maio/2024

Submissões Suspensas

Prezados (as) autores (as), tendo em vista o volume de textos em avaliação, as submissões de artigos para a Revista Serviço Social em Debate estão suspensas até agosto de 2024.

Junho/2023

Prorrogado o prazo de submissão para o V.6, n.2, 2023 - Expressões da violência contra as mulheres: feminismos e práticas de resistências

Submissão até 23/07/2023.

Abril/2023

   Revista Serviço Social em Debate -Chamada de artigos para  V.6, n.2, 2023 - Expressões da violência contra as mulheres: feminismos e práticas de resistências

Organizadoras: 

Profa. Dra. Luciene  Medeiros

Pós-Doutora no Programa de Estudos Pós-Graduados em Política Social (UFF). Doutora em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio. Mestrado em Serviço Social pela PUC-Rio. Graduou-se em História e tem Pós-Graduação Lato Sensu em História Social do Brasil. Professora do Departamento de Serviço Social da PUC-Rio, onde leciona no curso de graduação; coordena e leciona nos cursos de Pós-graduação Lato Sensu (Especialização) em Políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher e Atendimento à criança e adolescente vítima de violência doméstica. Autora do Livro: Em briga de marido e mulher o Estado deve meter a colher.

Profa. Dra. Rita de Cássia Santos Freitas

Assistente Social. Professora titular da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense. Graduada em Serviço Social pela UERJ, Mestre e Doutora em Serviço Social pela UFRJ, Pós-Doutora em Sociologia pelo CES-UC e Pós Doutora em Política Social pelo ISCTE-IUL. Participa do Núcleo de Estudos de Pesquisa Histórica sobre Proteção Social/Centro de Referencias Documentais (ESS/UFF), do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos (ESS/UFF) e da Rede de Estudos sobre Famílias e Política Social (REFAPS).

Ementa: A violência de gênero contra mulheres é uma prática que hoje está mais reconhecida e mesmo condenada; mas ainda assim, é uma prática que atravessa o tempo e traz impactos nas vidas das mulheres, principalmente das mulheres negras e pobres. O tempo atual traz notícias que demonstram a atualização dessa violência e aponta para a necessidade de continuarmos as lutas e as resistências. Os movimentos feministas historicamente estabeleceram práticas de denúncias e vem lutando para criar formas de proteção as mulheres em situação de violência. Estudar, denunciar, criar políticas é o caminho para o estabelecimento de um novo padrão civilizacional que traga uma vida onde as vidas das mulheres sejam respeitadas. Mulheres negras, mulheres cis, mulheres trans – enfim, todas mulheres que precisam ser vistas em suas diversidades e respeitadas por serem mulheres.
Nessa edição, temos como objetivo exatamente congregar estudos que se voltem para essa realidade, apontando não apenas a violência ainda existente, mas as práticas e resistência que vêm sendo cotidianamente construídas. Nos interessa, ainda, conhecer como essas realidades são vividas nas diversas regiões e estratégias e políticas são construídas. A vida das mulheres importa. Não é não! Quem ama não mata – são frases que precisam ecoar.

Submissão:   04/04/23 até 12/06/23

 

Janeiro/2023

Prorrogado o prazo de submissão para o V.6, n.1, 2023 - Autocracia burguesa e a educação no Brasil.

Submissão até 16/01/2023.

Agosto/2022 

  Revista Serviço Social em Debate -Chamada de artigos para  V.6, n.1, 2023 - Autocracia burguesa e a educação no Brasil

 

    Organizadores:

Profa. Dra. Kátia Lima – UFF

Graduação em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1986), mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2005). Atualmente é professora Associada da Escola de Serviço Social e professora do corpo permanente do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Educação e Serviço Social, com ênfase em Educação Superior, atuando principalmente nos seguintes temas: Neoliberalismo, Organismos Internacionais, Política Educacional, Contrarreforma do Estado e da Educação Superior, Formação Profissional em Serviço Social e Pensamento Sociológico de Florestan Fernandes. É coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Serviço Social/GEPESS, cadastrado na UFF, na FAPERJ e no CNPq e da Rede Capitalismo Dependente, Educação e Serviço Social/ CADESS que articula pesquisadores, graduandos, mestrandos, doutorandos e professores atuantes no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Serviço Social/GEPESS/UFF e no Grupo de Estudos Político-Sociais/POLITIZA/UnB. Autora de vários artigos, capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior e do livro "Contra-reforma na educação superior: de FHC a Lula".

Profa. Dra. Priscila Keiko Cossual Sakurada   – UFF

Graduação em Serviço Social (UFES), Mestrado e Doutorado em Serviço Social (UFRJ) e Professora Adjunta do Departamento de Serviço Social da UFF Niterói.

Integra o Grupo de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (GEPESS) e a Rede Capitalismo Dependente, Educação e Serviço Social (CADESS). Pesquisadora e autora de artigos na temática da formação profissional em Serviço Social e Universidade. Atualmente é Coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social da UFF Niterói.

Ementa: O processo de fascistização e militarização das estruturas de poder em curso no Brasil pós-2019 só pode ser analisado tendo como base a identificação da natureza da burguesia brasileira e dos traços estruturantes da inserção capitalista dependente do Brasil na economia mundial. A condição burguesa implica, neste sentido, uma movimentação tirânica na arena política, renovando a condição colonial permanente e fazendo que com o ódio de classe associe-se ao racismo, a aversão aos indígenas, a homofobia e a misoginia. Tal processo combina uma política econômica afinada com os interesses imperialistas com a difusão de valores conservadores que encontram suas raízes na mentalidade colonial, buscando a neutralização das oposições e o controle da comunicação de massas e das políticas sociais, especialmente da política de educação, como estratégias de adesão de mentes e corações ao padrão autocrático da acumulação do capital em curso em nosso país. Diante deste contexto desafiador, convidamos pesquisadores - intelectuais militantes a realizarem contribuições acerca da educação e apresentarem formulações que poderão contribuir para a construção coletiva de uma educação alinhada aos reais interesses da classe trabalhadora no país.

Submissão até 16/01/2023.