AS REGRAS “DA SOCIEDADE DELES E DA NOSSA”: MAPEANDO CONTINUIDADES E DESCONTINUIDADES DA INTERNAÇÃO À SEMILIBERDADE

Aline Garcia; Yasmin  de Menezes França

doi:10.36704/ssd.v5i1.6245

Autores/as

Aline Garcia Universidade Estácio de Sá https://orcid.org/0000-0002-6224-6378
Yasmin de Menezes França Programa de Atendimento a Resgatados de Trabalho Escravo da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro. https://orcid.org/0000-0002-0404-062X

DOI:

https://doi.org/10.36704/ssd.v5i1.6245

Palabras clave:

Adolescentes, sistema socioeducativo, regras, autonomia, liberdade

Resumen

Comparamos a execução das medidas socioeducativas de internação e semiliberdade no Rio de Janeiro. Intenciona-se analisar as relações entre os atores em campo, pelo regramento institucional tanto do Departamento quanto das facções. Utilizamos entrevistas com profissionais e jovens, e registros em diários de campo, para mapear continuidades e descontinuidades entre as duas medidas. Percebe-se que os modos com que os adolescentes gerem suas próprias regras está em constante tensionamento com as formas com que a disciplina do Departamento é implementada, e que a internação tende a convocar maior endurecimento da regulação das condutas, propiciando menor abertura para negociar conflitos e construir novos projetos de vida. Conclui-se que é urgente a implementação de políticas públicas voltadas para as juventudes em territórios abertos, via diálogo constante com este grupo populacional.

Biografía del autor/a

Aline Garcia, Universidade Estácio de Sá

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (bolsista CAPES). Professora do curso de Psicologia e da Pós-Graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Universidade Estácio de Sá. Psicóloga no Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Rio de Janeiro (DEGASE-RJ).

Yasmin de Menezes França, Programa de Atendimento a Resgatados de Trabalho Escravo da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro.

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (bolsista CAPES e FAPERJ), com especialização em andamento em Psicologia Social e Comunidades pelo Instituto Cooperativo Parentes. Coordenadora e Psicóloga Social no Programa de Atendimento a Resgatados de Trabalho Escravo da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro.

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