Desastres naturais em Santa Catarina: uma análise comparativa com o Brasil e o contexto global

Visualizações: 14

Autores

  • Susana Costa Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Vitória Neves Viana Silva Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Gabriela Willemann Siviero Maximo Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Rachel Faverzani Magnago Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Lisiane Ilha Librelotto Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.36704/transverso.v1i16.9099

Palavras-chave:

Fenômenos naturais, Eventos naturais, Mitigação de desastres, Chuvas

Resumo

O artigo analisa os desastres naturais em escala global e regional, com foco específico no Brasil e no estado de Santa Catarina, no período de 2018 a 2022. Utilizando dados de fontes internacionais e nacionais, a pesquisa examina a ocorrência e os impactos de fenômenos climáticos, hidrológicos, geológicos e meteorológicos. A pesquisa destaca a vulnerabilidade das populações e a eficácia das respostas a desastres, considerando fatores como infraestrutura e densidade populacional. Santa Catarina teve o maior número de eventos registrados no Brasil, enquanto Bahia e Pernambuco apresentaram os maiores números de afetados. Em Santa Catarina a cidade com maior número de eventos foi Mafra, sendo chuvas intensas o evento de maior ocorrência estadual. A pesquisa também faz uma comparação com os desastres naturais em outros países, como os Estados Unidos, Índia e Indonésia, enfatizando as disparidades entre o número de eventos e a magnitude dos impactos sobre as populações afetadas. O estudo sublinha a importância de investimentos em infraestrutura resiliente, sistemas de alerta precoce e programas de mitigação para reduzir os efeitos devastadores desses fenômenos.  Exemplos de sucesso em gestão de desastres de países como Singapura e Noruega são discutidos como referências para o Brasil e outras nações em desenvolvimento. Os resultados deste estudo contribuem para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes e estratégias de adaptação e resiliência, oferecendo uma base sólida para futuras ações de prevenção e resposta a desastres naturais.

Referências

ARAÚJO, Sandy D. M. de. Análise dos impactos socioambientais provocados pelas mudanças climáticas no Parque das Dunas. 2023. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.

Plataforma online dados de desastres do Estado de Santa Catarina. Defesa Civil, 2024. Disponível em: https://www.defesacivil.sc.gov.br/gestao-risco/decretacao-se-ecp/. Acesso em: 01 abr. 2024.

UNDRR Annual report 2021. United Nations Office for Disaster Risk Reduction, 2021. Disponível em: https://www.undrr.org/publication/undrr-annual-report-2021. Acesso em: 01 abr. 2024.

FAY, M.; GHESQUIERE, F.; SOLO, T. Natural disasters and the urban poor. World bank reconstruction and development, v. 32, p. 4–7, 2003.

IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Mudança do Clima 2021. Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/sirene/publicacoes/relatorios-do-ipcc/arquivos/pdf/IPCC_mudanca2.pdf. Acesso em: 01 abr. 2024.

MARCATTO, T. I.; LIMA, L. A. Sociedade Contemporânea e O Protocolo De Quioto: O Mundo Em Prol Do Meio Ambiente. Connexio, v. 2, n. 2, p. 41–63, 2013. ISSN 2236-8760.

MENDONCA, M. B. de; SILVA ROSA, T. DA; BELLO, A. R. Transversal integration of geohydrological risks in an elementary school in Brazil: a disaster education experiment. International Journal of Disaster Risk Reduction, v. 39, n. 6, p. 101213, 2019. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijdrr.2019.101213

MORAES L. R. S.; BORJA P. C. Política e plano municipal de saneamento ambiental: experiências e recomendações. Brasília: Ministério das Cidades, 2005. 135 p.

RAHMAN, M.L. Risk perception and awareness of earthquake: the case of Dhaka. International Journal of Disaster Resilience in the Built Environment, v. 10, p. 65–82, 2020. DOI: 10.1108/IJDRBE-04-2018-0020. Disponível em: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/ijdrbe-04-2018-0020/full/html. DOI: https://doi.org/10.1108/IJDRBE-04-2018-0020

REIS, A. L., SILVA, M. S., REGIS, M. V., SILVEIRA, W. W., SOUZA, A. C., REBOITA, M. S., CARVALHO, V. S. B.. Climatologia e eventos extremos de precipitação no estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 11, p. 652-660, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.26848/rbgf.v11.2.p652-660. DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v11.2.p652-660

SARNOSKI, J. G.; ZAKRZEVSKI, S. B. B. Percepções de lideranças comunitárias da região norte do Rio Grande do Sul sobre mudança climática. Research, Society and Development, v. 11, n. 1, p. 1–15, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/28351/24786. Acesso em: 2 dez. 2024. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28351

SILVA. E. V E; RODRIGUEZ, J. M. M. Geoecologia da Paisagem: Zoneamento e Gestão Ambiental em Ambientes Úmidos e Subúmidos. Revista Geográfica de América Central, número especial EGAL, 2011.

UNISDR. Stategic Approach to Capacity Development for Implementation of the Sendai Framework for Disaster Risk Reduction. United Nations Office for Disaster Risk Reduction, n. October, p. 37-45, 2018.

Downloads

Publicado

20-12-2024

Como Citar

Costa, S., Neves Viana Silva, V., Willemann Siviero Maximo, G., Faverzani Magnago, R., & Ilha Librelotto, L. (2024). Desastres naturais em Santa Catarina: uma análise comparativa com o Brasil e o contexto global. Revista Transverso, 1(16). https://doi.org/10.36704/transverso.v1i16.9099