Design e memória

o fazer manual na contemporaneidade como contribuição para o desenvolvimento de projetos que resgatem memórias afetivas

Autores/as

  • Marcela Araujo Melo Centro Universitário Estácio de Sá - Belo Horizonte

Palabras clave:

técnicas manuais, memória afetiva, Design

Resumen

Este artigo apresenta uma reflexão sobre o atual interesse de jovens nascidos entre 1980 e 1999 em utilizar técnicas manuais como o bordado, tricô e crochê para se expressarem em diferentes linguagens, contrapondo aos avanços tecnológicos da contemporaneidade. Denominados de geração Y ou millennials, este grupo forma a primeira geração a chegar à vida adulta no século XXI. Eles cresceram em uma época de grandes avanços tecnológicos e transitam pelo espaço virtual com grande facilidade. Embora constantemente conectados à internet por meio de seus dispositivos tecnológicos, vêm liderando um movimento de resgate das práticas manuais. Refletir sobre a relação desse grupo com as técnicas manuais tem por objetivo entender a motivação em resgatar conhecimentos tradicionais e de que forma a lembrança despertada por essa prática interfere no design, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de projetos que resgatem memórias afetivas.

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Publicado

2021-02-09

Cómo citar

Melo, M. A. (2021). Design e memória: o fazer manual na contemporaneidade como contribuição para o desenvolvimento de projetos que resgatem memórias afetivas. Revista Transverso, (3), 69–79. Recuperado a partir de https://revista.uemg.br/transverso/article/view/5411

Número

Sección

Artigos Científicos ou Tecnológicos