Educación Ambiental Crítica y el territorio de la Zona da Mata de Minas Gerais
un diálogo necesario
DOI:
https://doi.org/10.36704/eef.v27i53.8430Palabras clave:
Educación. , Minas Gerais., Medio ambiente., Minería e hidroeléctricas, Desarrollo económico.Resumen
La Zona da Mata de Minas Gerais fue la última región en incorporarse al proceso de colonización brasileño. El bosque que cubría la región actuaba como barrera para impedir el contrabando de oro. Al entrar en el siglo XXI, el panorama de la región ha cambiado. En las últimas décadas, este territorio ha vivido experiencias económicas derivadas de la minería y la construcción de represas fluviales para la producción de energía. El texto retrata una historia del proceso de ocupación y degradación ambiental de la Zona da Mata de Minas Gerais. A continuación, discutimos la relación entre el modelo económico implementado en porciones de este territorio y la producción de vulnerabilidades socioambientales. Por último, se exponen conceptos de educación ambiental crítica, relacionándolos con el proceso de crecimiento económico y las corrientes de pensamiento ambiental.
Descargas
Citas
ACSELRAD, H; MELLO, C. C. A.; BEZERRA, G. N. O que é justiça ambiental? Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
ACSELRAD, H; MELLO, C. C. A.; BEZERRA, G. N. Sustentabilidade, território e justiça ambiental no Brasil. In: MIRANDA, A. C.; BARCELLOS, C.; MOREIRA, J. C.; et al. (Orgs.), Território, ambiente e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.
ACSELRAD, H; MELLO, C. C. A.; BEZERRA, G. N. Justiça ambiental – ação coletiva e estratégias argumentativas. In: ACSELRAD, H.; HERCULANO, S.; PÁUDA, J. A. (Orgs.). Justiça Ambiental e Cidadania. Rio de Janeiro: Editora Relume Dumará, 2004.
ANDRADE, F. R. M.; CARMO, E. D.; HENRIQUES, B. A. Environmental Racism Dynamics in the Amazon Region, in Pará State. Socioscapes. International Journal of Societies, Politics and Cultures, Palermo, v. 3, n. 1, p. 71-106, set. 2022. Disponível em: <http://www.socioscapes.org/index.php/sc/article/view/99>. Acesso em: 21 nov. 2023.
ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Inventários hidrelétricos. Disponível em:<https://www2.aneel.gov.br/aplicacoes_liferay/inventario_biblioteca/inventario.cfm>. Acesso em: 30 out. 2023.
BLASENHEIM, P. As Ferrovias em Minas Gerais no século XIX. Locus: Revista de História, Juiz de Fora: Núcleo de História Regional / Departamento de História / Arquivo Histórico/EDUFJF, v. 2, n. 2, jul. 1996. Disponível em: <https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/article/view/20429>. Acesso em 29 out. 2023.
BULLARD, R. D. Unequal Protection: Environmental Justices and Communities of Color. San Francisco: Sierra Club Books, 1996.
CARNEIRO, P. A. S. Conquista e Povoamento de uma Fronteira: a Formação Regional da Zona da Mata no Leste da Capitania de Minas Gerais (1694-1835). 2008. 295 fls. Dissertação (Mestrado em Geografia) Programa de Pós-graduação do Departamento de Geografia, da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.
CARVALHO, D. Estudos e Depoimentos. Rio de Janeiro: Editora José Olímpio, 1953.
CONFLITOS NO CAMPO – BRASIL 2023 / Centro de Documentação Histórica Dom Tomás Balduíno. Goiânia: CPT Nacional, 2023.
CRISTÓVÃO, E. C. A implantação de empreendimentos hidrelétricos: impactos e repercussões socioambientais. O caso da UHE de Barra de Braúna. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2014.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Comércio interestadual e internacional. Belo Horizonte. Disponível em: <https://fjp.mg.gov.br/comercio-interestadual-e-internacional/>. Acesso em: 25 out. 2023.
GALLO, E.; SETTI, A. F. F. Abordagens ecossistêmica e comunicativa na implantação de Agendas territorializadas de desenvolvimento sustentável e promoção da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v. 6, n. 17, p. 1433-1446, jun. 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/RXHtbgKXLj5XvFLcbmKpCSk/?lang=pt>. Acesso em 30 nov. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000600008
GUDYNAS, E. Estado compensador y nuevos extractivismos. Nueva Sociedad, n.237, 128-146, fev. 2012. Disponível em: < https://nuso.org/articulo/estado-compensador-y-nuevos-extractivismos-las-ambivalencias-del-progresismo-sudamericano/>. Acesso em: 30 out. 2023.
GUDYNAS, E. Diez tesis urgentes sobre el nuevo extractivismo. In: CAAP & CLAES (Eds.), Extractivismo, política y sociedade. Quito: Centro Andino de Acción Popular; Centro Latino Americano de Ecología Social, 2009.
GUIMARÃES, M. Por uma educação ambiental crítica na sociedade atual. Revista Margens Interdisciplinar, v. 7, n. 9, p. 11-22, 2013. Disponível em: <https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistamargens/article/view/2767>. Acesso em: 20 de dez. 2023. DOI: https://doi.org/10.18542/rmi.v7i9.2767
GUIMARÃES, M. Educação Ambiental crítica. In: MMA/ Secretaria Executiva/ Diretoria de Educação Ambiental (Org.). Identidades da Educação Ambiental brasileira. Brasília: MMA, 2004.
HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2005.
HENCKE, J.; SILVA, G. R. Educação para o Desenvolvimento Sustentável x Educação Ambiental. REMEA: Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 39, n. 1, p.73-93, abr. 2022. Disponível em: <https://periodicos.furg.br/remea/article/view/13931>. Acesso em 23 nov. 2023. DOI: https://doi.org/10.14295/remea.v39i1.13931
HENRIQUES, A. B.; PORTO, M. F. S. A inserção do Brasil no mercado mundial de alumínio: incorporando contribuições da Ecologia Política para a Saúde Coletiva. Saúde e Sociedade, São Paulo, v.23, n.2, p.418-431, 2014. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/sausoc/a/hY3n6m4b8TbwRFtv9WH7pbc/>. Acesso em 20 nov. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000200006
HENRIQUES, A. B.; PORTO, M. F. S. A insustentável leveza do alumínio: impactos socioambientais da inserção do Brasil no mercado mundial de alumínio primário. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, n.18, v.11, p.3223-3234, 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/Spf7PNs9r9JbnY9bPfTZrqf/ >. Acesso em 20 nov. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013001100013
HERCULANO, S. Riscos e desigualdade social: a temática da Justiça Ambiental e sua construção no Brasil. Anais I Encontro da ANPPAS, Indaiatuba, São Paulo, 2002.
IORIO, G. S.; MAGNO, L. O território corporativo da mineração na Serra do Brigadeiro. Revista Sapiência: Sociedade, Saberes e Práticas Educacionais, Iporá, v.8, n.2, p.34-59, dez. 2019. Disponível em: <https://www.revista.ueg.br/index.php/sapiencia/article/view/9811>. Acesso em 04 dez. 2023.
JATOBÁ, S. U. S.; CIDADE, L. C. F.; VARGAS, G. M. Ecologismo, Ambientalismo e Ecologia Política: diferentes visões da sustentabilidade do território. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n.1, p.47-87, jan./abr. 2009. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/se/a/CSrVxYphhYvHrgcZgRNF8WF/#>. Acesso em 15 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69922009000100004
LEFF, E. Precisamos de uma nova racionalidade. SENAC e Educação Ambiental, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p.8-12, jan./abr. 2007. Disponível em: <https://www.imasul.ms.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/Revista-SENAC-e-Educa%C3%A7%C3%A3o-Ambiental-Ano-16-2007.pdf >. Acesso em 20 out. 2023.
LIMA, G. F. C. Formação e dinâmica do campo da educação ambiental no Brasil: emergência, identidades, desafios. 2005. 207 p. Tese (Doutorado) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
LIMA, G. F. C. Educação ambiental crítica: do socioambientalismo às sociedades sustentáveis. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.35, n.1, p. 145-163, 2009. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ep/a/tSMJ3V4NLmxYZZtmK8zpt9r/>. Acesso em 10 set. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022009000100010
LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental, questões de vida. São Paulo: Cortez, 2019.
LOUREIRO, C. F. B. Trajetórias e fundamentos da Educação Ambiental. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 2006.
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P. Ecologia Política, Justiça e Educação Ambiental Crítica: perspectivas de aliança contra-hegemônica, Trabalho Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 11 n. 1, p. 53-71, 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/tes/a/8VPJg4SGvJLhcK3xcrrnHRF>. Acesso em 10 set. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-77462013000100004
MAFFIA, A. M. C. Impactos ambientais decorrentes da mineração de bauxita e proposição de estratégias de formação docente no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro. Tese. Pós-graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal de Viçosa, 2011.
MARTINEZ-ALIER, J. M. O Ecologismo dos Pobres. São Paulo: Contexto, 2007.
MERCADANTE, P. Os Sertões do Leste. Cidade, Zahar, 1973.
OLIVEIRA, M. R. Cafeicultura Mineira: formação e consolidação, 1809-1870. In: IX Seminário sobre economia. Anais. Belo Horinzonte: UFMG/Cedeplar, p. 257-280, 2000.
PORTO, M. F. S. Uma Ecologia Política dos Riscos: princípios para integrarmos o local e o global na promoção da saúde ambiental e da justiça ambiental. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575413777
PORTO, M. F. S.; MARTINEZ-ALIER, J. Ecologia política, economia ecológica e saúde coletiva: interfaces para a sustentabilidade do desenvolvimento e para a promoção da saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.23, sup.4, p.503-512, 2007. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csp/a/rybyXnQpc9RFYTPvKhq9gyH/abstract/?lang=pt>. Acesso em: 15 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007001600011
PORTO-GONÇALVES, C. W. O desafio ambiental. Rio de Janeiro: Record, 2004.
RBJA. Rede Brasileira de Justiça Ambiental. Declaração de Princípios da Rede Brasileira de Justiça Ambiental. Disponível em: <http://www.justicaambiental.org.br/justicaambiental/pagina.php?id=229>. Acesso em: 10 jan. 2023.
RESES, G. L. N. Educação Ambiental Crítica: enfocando o imaginário de estudantes do ensino fundamental. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, da Universidade Federal de Santa Catarina, 2010.
SAINT-HILAIRE, A. Viagem pelas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Tom. 1, v. 26, 1ª Ed. SP/RJ/Recife/Porto Alegre: Cia. Editora Nacional, 1938. 394 p. 394.
SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Edusp, 2008.
SILVA, J. C.; IORIO, G. A luta por um território livre de mineração na região da Serra do Brigadeiro (MG). In. MALERBA, M.; WANDERLEY, L. J.; COELHO, T. P. Territórios livres de mineração: construindo alternativas ao extrativismo. Brasília: Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à mineração, 2022.
SILVEIRA, J. M. P. O café e a Estrada de Ferro Leopoldina: uma confluência de interesses - 1874 - 1898. Revista de Ciências Humanas, Viçosa, v.9, n.1, p. 107-117, jan./Jun. 2009. Disponível em: <https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/3513>. Acesso em 25 out. 2023.
SOUSA SANTOS, B. A Gramática do Tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2010.
TAUNAY, A. E. História do Café no Brasil, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Departamento Nacional do Café, 15 vols. 1939-1945.
TEIXEIRA, R. O. S. A 'Rua' e o 'Nosso Lugar': processos de reterritorialização no licenciamento da usina hidrelétrica de Murta. In: Andréa Zhouri. (Org.). As Tensões do Lugar: hidrelétricas, sujeitos e licenciamento ambiental. 1ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011, p. 127-150.
VALVERDE, O. Estudo Regional da Zona da Mata, Minas Gerais. Revista Brasileira de Geografia, v.1, p. 3-82, 1958. Disponível em: <https://www.rbg.ibge.gov.br/index.php/rbg/article/view/4286/3564#>. Acesso em 15 out. 2023.
VIEIRA, M. R. M.; ZANON, A. M. Environmental education trends and concepts of actions registered in SisEA/MS and carried out in Ladário/MS. Ambiente & Sociedade. São Paulo, v. 7, n. 9, p. 11-22, abr. 2023. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/asoc/a/3bnDNhHPxc6xjgMnRQm6dcB/>. Acesso em 20 de dez. 2023.
VIEIRA, L. H.; ZANOTELLI, C. L. Novas frentes de mineração, transformações territoriais e conflitos ambientais na Zona da Mata de Minas Gerais. Terra Livre, São Paulo, v. 1, n. 58, p. 50-88, dez. 2022. Disponível em: <https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/2327>. Acesso em: 21 nov. 2023. DOI: https://doi.org/10.62516/terra_livre.2022.2327
VISVANATHAN, S. A Carnival for Science. Essays on Science, technology and development, Delhi, Oxford, University Press, 1997. 260 p.
ZHOURI, A. As tensões do Lugar: hidrelétricas, sujeitos e licenciamento ambiental. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. 327 p.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.











