"Sombras de Goya", reminiscências do Santo Ofício

a memória da Inquisição espanhola na obra cinematográfica de Milos Forman

Autores

Palavras-chave:

Inquisição, Memória coletiva, Memória cultural

Resumo

Mediante as discussões teórico-metodológicas referentes à relação entre História e Memória, buscar-se-á compreender, por meio do presente trabalho, como o passado inquisitorial da Espanha do Antigo Regime foi reelaborado na peça cinematográfica "Sombras de Goya", do ator e roteirista checo Milos Forman. Lançado em 2006, o filme em questão tomou a biografia do pintor e gravador Francisco de Goya como fio condutor de uma complexa trama narrativa responsável por concatenar uma série de representações sobre a Inquisição espanhola, tornando-se, assim, parte de uma "memória cultural" do Santo Ofício. À vista disso, caberá perceber de que modo a reelaboração do passado inquisitorial na película se articula com noções difundidas no imaginário coletivo acerca da Inquisição, bem como compreender as referências histórico-culturais mobilizadas pelo diretor na construção do filme. 

Biografia do Autor

Matheus Antônio da Silva Sousa, Universidade Federal de São João del-Rei

Graduando em História pela Universidade Federal de São João del-Rei. Possui interesse na área de História Moderna, com ênfase nos estudos voltados para a Inquisição portuguesa e o mundo atlântico ibero-americo. 

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Publicado

2024-08-13

Como Citar

Antônio da Silva Sousa, M. (2024). "Sombras de Goya", reminiscências do Santo Ofício : a memória da Inquisição espanhola na obra cinematográfica de Milos Forman . Revista Histórias Públicas, 1(3), 124–145. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/historiaspublicas/article/view/7727

Edição

Seção

Dossiê Inquisição: persistências, consequências e influências no Brasil, da colônia aos nossos dias