Vozes do Trabalho Digital:: O trabalho subordinado por meio de plataformas digitais segundo percepção de trabalhadores

Paula Maria Rattis Teixeira; Frederico Daia Firmiano

doi:10.36704/cipraxis.v17i32.7426

Autores/as

Paula Maria Rattis Teixeira Instituto Federal de São Paulo
Frederico Daia Firmiano Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.36704/cipraxis.v17i32.7426

Palabras clave:

Cuarta Revolución Industrial, Plataformas Digitales de Trabajo, Precarización social del trabajo, Uberización del trabajo

Resumen

Introducción: En el contexto de las corporaciones centralizadas en tecnologías de la información y la comunicación (TIC), las empresas que se identifican como aplicaciones o plataformas digitales, especialmente para la prestación de servicios, forman uno entre tantos modelos organizacionales posibles en el mundo del capital. Tales corporaciones han impuesto a los trabajadores un nuevo modelo de organización del trabajo que demanda reflexiones sobre la centralidad del valor-trabajo como eje de la reflexión teórica y del reconocimiento de las formas contemporáneas de subsunción del trabajo al capital.

Objetivo: Este trabajo presenta resultados de una investigación que tuvo como objetivo escuchar las voces del trabajo, sujetos cuya fuerza de trabajo está subordinada a través de plataformas digitales.

Métodos: Se trata de una investigación exploratoria y cualitativa, basada en el diálogo con la literatura disponible y en entrevistas semiestructuradas con participantes reclutados por conveniencia, por media de la técnica esnowball. Ocho trabajadores fueron entrevistados y sus entrevistas sometidas a análisis temática (AT).

Resultados: A partir del análisis de las entrevistas, fue posible identificar e investigar cuatro dimensiones del mundo del trabajo: el trabajo como oportunidad; las características concretas de las relaciones laborales mediadas por plataformas digitales; la precariedad y la precarización del trabajo; y las estrategias individuales y colectivas de confrontación de la situación actual de los trabajadores.

Conclusión: Se concluye que, si las características inicialmente identificadas como "oportunidad" y "autonomía" del trabajo subordinado por plataformas digitales tienden a aparecer como una cualidad positiva de esta forma contemporánea de relaciones laborales, las jornadas agotadoras, asociadas a bajas ganancias financieras, revelan el contradictorio del trabajo en la conciencia práctica del trabajador.

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