Epidemia de febre amarela na bacia do Rio Doce: análise de fatores ambientais, epidemiológicos e efeitos indiretos do rompimento da barragem de Fundão (Samarco S/A)
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https://doi.org/10.35507/25256041/reis.v5i6.4815Palavras-chave:
Lama, Qualidade da água, Haemagogus spp, EpizootiaResumo
O rompimento da barragem de rejeitos de Fundão (Samarco S/A no município de Mariana – MG), em novembro de 2015, liberou 55 milhões m³ de rejeitos, provocando a morte da biota aquática na calha central do Rio Doce e danos nos ecossistemas adjacentes. No início de 2017, iniciou-se uma epidemia de febre amarela em Minas Gerais, com grande parte das ocorrências na região da bacia do Rio Doce. Assim, este trabalho buscou verificar a existência de relação entre os dois fatos ocorridos. Os dados epidemiológicos e de monitoramento da água foram relacionados por meio de Análise de Componentes Principais (ACP), não sendo identificada relação direta entre o dano ambiental e a epidemia. Todavia, fatores como a dizimação dos predadores do mosquito vetor, a proximidade entre o homem e as florestas, e a baixa cobertura vacinal da população foram também considerados como aspectos relevantes. Desse modo, esse estudo analisou os fatores que devem ser considerados em conjunto, no intuito de compreender o aumento da febre amarela na Bacia do Rio Doce após o rompimento da barragem de Fundão.
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