LIBRAS NO ENSINO SUPERIOR:

UMA ANÁLISE APÓS 17 ANOS DO DECRETO 5.626/2005

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36704/sciasls.v1i1.6799

Palavras-chave:

Disciplinas de Libras, Decreto 5.626, Ementas, Formação de professores

Resumo

https://youtu.be/vB8mq01v9qw

O presente trabalho objetivou conceber um panorama inicial da estruturação das disciplinas de Libras de Universidades Federais Mineiras, compreendendo como o eixo histórico educacional está presente nas ementas. Trata-se de um recorte de pesquisa de mestrado em andamento. Buscou-se mapear as instituições, suas disciplinas de Libras e respectivas ementas. Posteriormente, realizou-se análise de conteúdo (BARDIN, 2011), a fim de compreender a organização  das ementas, e identificar categorias  que as compõem. Desse modo, a análise inicial e comparativa das ementas de seis disciplinas permitiu identificar duas categorias que tratam do histórico educacional dos Surdos e das políticas linguísticas, indicando uma similaridade entre as instituições mineiras no oferecimento da disciplina de Libras.

Palavras-chave

Disciplinas de Libras; Decreto 5.626; ementas; formação de professores.

Referências

ALMEIDA J. J. F.; VITALINO, C. R. A Disciplina de Libras na Formação Inicial de Pedagogos: experiências dos graduandos. IX Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2012. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2429/582 . Acesso em: 19 mar 2016.

BAALBAKI, A. C. F. Tensão sobre o processo de reconhecimento legal da Libras no Brasil: historicidade inscrita em textos legais. Línguas e Instrumentos Línguísticos, Campinas, SP, v. 24, n. 48, p. 253–284, 2021. DOI: 10.20396/lil.v24i48.8667914. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/lil/article/view/8667914. Acesso em: 15 jul. 2022. DOI: https://doi.org/10.20396/lil.v24i48.8667914

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.

BRASIL. Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a regulamentação da LIBRAS. Disponível em: <http://www.libras.org.br/leilibras.php>. Acesso em: 29 set. 2021.

________. Lei 10.436 de 24 de abril de 2005. Dispõe sobre a oficialização da LIBRAS. Disponível em: <http://www.Libras.org.br/leiLibras.php>. Acesso em: 02 de janeiro de 2021.

_______. Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a oficialização da LIBRAS. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em: 02 jul. 2021.

________. Lei n.º13.005 de 15 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. 2014. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=13005&ano=2014&ato=8b4gXWE9ENVpWT136

BRITO, FB de; NEVES, Sylvia Lia Grespan; XAVIER, André Nogueira. O movimento surdo e sua luta pelo reconhecimento da Libras e pela construção de uma política linguística no Brasil. Libras em estudo: política linguística, v. 1, p. 67-104, 2013.

CARNIEL, FAGNER. A reviravolta discursiva da Libras na educação superior. Revista Brasileira de Educação, v. 23, 2018. https://www.scielo.br/j/rbedu/a/rDd6XLCGGxTKNKC3Y5mZcJJ/?format=pdf&lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/s1413-24782018230027

DALL’ALBA, C.; SARTURI, C. Letras/LIBRAS: Curso Superior Inédito da América Latina. Revista Virtual de Cultura Surda, n. 14, 2014. Disponível em: https://editora-arara-azul.com.br/site/admin/ckfinder/userfiles/files/1%C3%82%C2%BA%20Artigo%20para%20Revista%2014%20de%20autoria%20de%20CARILISSA%20DALL'ALBA%20e%20%20CL%C3%83%C2%81UDIA%20SARTURI.pdf. Acesso em 17 jul.2022.

DOS REIS RIBEIRO, G.; BERTONHA, G.; DE CASTRO, J. N. Política linguística voltada para surdos no Brasil: reflexões sobre os domínios familiar e escolar. Revista Gatilho, v. 18, n. 01, p. 211-230, 2020. DOI: https://doi.org/10.34019/1808-9461.2020.v18.27635

DURANTI, A. Antropología lingüística. Ediciones AKAL, 2007.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

KENDRICK, D.; CRUZ, G. C. Oficialização da Libras: movimento surdo e política linguística de resistência. Revista Trama, v. 14, n. 32, p. 1-14, 2018. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/trama/article/view/18656. Acesso em: 17 jul.2022. DOI: https://doi.org/10.48075/rt.v14i32.18656

LAGARES, X. C. Qual política linguística? Desafios glotopolíticos contemporâneos. São Paulo: Parábola, 2018.

LEMOS, A. M; CHAVES, E. P. A disciplina de Libras no ensino superior: da proposição à prática de ensino como segunda língua. XVI ENDIPE-Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino–Campinas: UNICAMP, 2012. Disponível em: https://slidex.tips/download/a-disciplina-de-libras-no-ensino-superior-da-proposiao-a-pratica-de-ensino-com Acesso: 17 jul. 2022.

LOPES, M. Da aplicação de linguística à linguística aplicada indisciplinar. Linguística aplicada: um caminho com diferentes acessos. São Paulo: Contexto, p. 11-24, 2009.

MAGNANI, J. G. C. " Vai ter música?": para uma antropologia das festas juninas de surdos na cidade de São Paulo. Ponto Urbe. Revista do núcleo de antropologia urbana da USP, n. 1, 2007. Disponível em: https://journals.openedition.org/pontourbe/1239. Acesso em: 17 jul.2022. DOI: https://doi.org/10.4000/pontourbe.1239

MARTINS, O. V. Análise das vantagens e desvantagens da Libras como disciplina curricular no ensino superior. Revista Cadernos do Ceom, v. 21, n. 28, p. 191-206, 2008.

MARTINS, VR de O. O acontecimento do ensino de Libras–diferenças e resistências. Libras em estudo: ensino-aprendizagem. São Paulo: FENEIS, p. 37-54, 2012.

MINAYO, M. C. S. et al. Pesquisa social: teoria, metodologia e criatividade. Petrópolis (RJ): Vozes, 2012.

MONAGHAN, L. Signing, Oralism and the Development of the NewZealand Deaf Community: An Ethnography and History of LanguageIdeologies. Dissertation thesis in Linguistic Anthropology, UCLA, 1996.

NETO, A.T; MAZUCHELLI, L.P; MOTA, V. M. Linguística Aplicada de resistência: Agência radical, transgressões e política para transformação social escolar. In: NETO, A. T Linguística aplicada de resistência.1. ed. Campinas, São Paulo: Pontes Editores,2021

NORA, A. B. Um histórico das políticas linguísticas para surdos sinalizantes: da lei de libras ao movimento em prol da escola bilíngue.V.6, Edição número 25, Abril/Setembro. 2017, p.1-19.

PADDEN, C; HUMPHRIES, T. 2006. Inside Deaf Culture. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press. DOI: https://doi.org/10.4159/9780674041752

PAIVA, G. X. dos S.; FARIA, J. G.; CHAVEIRO, N. O ensino de libras nos cursos de formação de professores: desafios e possibilidades. Revista Sinalizar, Goiânia, v. 3, n. 1, p. 68–80, 2018. DOI: 10.5216/rs.v3i1.53145. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revsinal/article/view/53145. Acesso em: 5 out. 2022. DOI: https://doi.org/10.5216/rs.v3i1.53145

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Editora Companhia das Letras, 2010.

Downloads

Publicado

2022-10-31

Como Citar

Macedo Lopes, C., & Luisa Borba Gediel, A. (2022). LIBRAS NO ENSINO SUPERIOR:: UMA ANÁLISE APÓS 17 ANOS DO DECRETO 5.626/2005. Revista SCIAS Língua De Sinais, 1(1). https://doi.org/10.36704/sciasls.v1i1.6799