CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL E NEOLIBERALISMO

TRABALHO E PROLETARIADO

Autores

  • Frederico Fernando Moisés Lambertucci Universidade Federal de Alagoas
  • Mariana Ersina Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.36704/ssd.v5i2.6201

Palavras-chave:

Crise estrutural do capital. Morfologia do trabalho. Neoliberalismo.

Resumo

Discutimos neste artigo os fundamentos do neoliberalismo e sua racionalidade específica e os aspectos determinantes da nova morfologia do trabalho no interior da crise estrutural do capital. A nossa hipótese, muito inicial e embrionária é de que a tendência interna da crise estrutural do capital e dos limites absolutos do capital estejam produzindo metamorfoses tanto do ponto de vista formal da relação capital – trabalho quanto na forma salário predominante, isto é, o salário por peça como uma tendência do capital em crise. Essas formas expressam contradições subjacentes entre produção e controle, produção e distribuição e produção e consumo, onde adentra o Estado como suporte indispensável da acumulação capitalista.

Biografia do Autor

Mariana Ersina, Universidade Federal da Grande Dourados

Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Grande Dourados. Mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Grande Dourados. 

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Publicado

2023-02-01

Como Citar

Moisés Lambertucci, F. F., & Ersina, M. . (2023). CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL E NEOLIBERALISMO: TRABALHO E PROLETARIADO. Serviço Social Em Debate, 5(2). https://doi.org/10.36704/ssd.v5i2.6201