O empoderamento da mulher negra

uma jornada de resistência e conquista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36704/sdhe.v8i1.9534

Palavras-chave:

Empoderamento , Mulher negra, Racismo, Resistência, Identidade

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar o empoderamento da mulher negra ao longo da história, evidenciando sua trajetória de luta, resistência e conquista em diferentes espaços sociais. A pesquisa discute os desafios estruturais enfrentados por essas mulheres e as estratégias de enfrentamento adotadas para superar barreiras impostas pelo racismo e pelo sexismo. Com uma abordagem teórica e analítica, o estudo se fundamenta em autoras como Sueli Carneiro (2003), Djamila Ribeiro (2017) e Ângela Davis (2016), que aprofundam reflexões sobre raça, gênero e poder. Além disso, busca evidenciar como a construção da identidade da mulher negra está atrelada à ressignificação de seu papel na sociedade, tornando-se agente de transformação e referência de resistência. Por meio dessa análise, pretendemos ampliar o debate sobre a importância da representatividade e da equidade de oportunidades para mulheres negras nos mais diversos contextos sociais.

Biografia do Autor

Deise da Silva Medeiros, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Mestranda em Educação e Cultura no Programa de Pós-Graduação em Educação e Cultura - PPGEDUC - Campus Universitário de Cametá/UFPA, minha dissertação fala da TRAJETÓRIA DE MULHERES NEGRAS NA EDUCAÇÃO E EM CARGOS DE GESTÃO NO MUNICÍPIO DE TUCURUÍ/PARÁ. Graduada em Sociologia pelo Centro Universitário Cidade Verde. Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Pará. Pós-graduada em Administração Escolar, Supervisão, Atendimento Educacional Especializado e em Educação Especial Inclusiva. Tem experiência na educação infantil, séries iniciais e finais do ensino fundamental, na supervisão de Educação Básica, na Universidade Federal do Pará. Atua como Gestora Escolar efetiva da Prefeitura Municipal de Tucuruí desde 2015. Está de licença para aprimoramento até dezenove de março de 2025.

Lucas Rodrigues Lopes

Docente na Faculdade de Letras Língua Inglesa e no mestrado acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Educação e Cultura (PPGEDUC) e Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL), da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Campus Universitário do Tocantins/Cametá (CUNTINS). É licenciado e bacharel em Letras Língua Portuguesa/Língua Inglesa e suas respectivas literaturas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS), em Letras - Língua Portuguesa/Língua Espanhola pelo Centro Universitário de Araras - Dr. Edmundo Ulson (UNAR) e em Pedagogia pelo Centro Universitário Cidade Verde - Maringá/Paraná, mestre em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Realizou Pós-doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores (PPGFP), na linha de pesquisa - Linguagens, Culturas e Formação Docente, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campus de Campina Grande. Foi professor de nível superior tecnológico do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS), ministrando a disciplina de língua inglesa aos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão da Produção Industrial, Gestão da Tecnologia da Informação e Mecatrônica e docente B1 da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS), onde ministrou disciplinas nos cursos de Letras, Turismo, Hotelaria e Direito no Estado de São Paulo. Foi Diretor da Faculdade de Letras - Língua Inglesa e membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) entre os anos de 2020 e 2024. Atua como Pesquisador do Grupo de Pesquisa Estudos do Discurso, Sentido, Sociedade e Linguagem (DISENSOL) e Grupo de Pesquisa em Ensino e Formação de Professores de Inglês - TEMPO (CNPq/UFPA). Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada, buscando compreender os seguintes temas: autoria, ensino de línguas, discurso, educação, discurso pedagógico, formação de professores de línguas-culturas, LIBRAS e tem adotado o viés dos estudos do discurso, da psicanálise e da desconstrução para estudar esses temas. 

Referências

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade: Reflexões sobre as opressões contemporâneas . São Paulo: Editora XYZ, 2019.

BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. Brasília, DF, 30 ago. 2012. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/l12711.htm. Acesso em: 11 jul. 2025.

CARNEIRO, Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. São Paulo: Editora UNESP, 2003.

CARNEIRO, Sueli. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. São Paulo: Editora XYZ, 2003.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e o lugar de fala da mulher negra. In: Feminismos e os direitos das mulheres. São Paulo: Editora da Mulher, 2003.

COLLINS, Patrícia Hill. Pensamento Feminista Negro: Conhecimento, Consciência e a Política do Empoderamento. Boston: Unwin Hyman, 2019.

CRANSHAW, Kimberlé. Desmarginalizando a intersecção de raça e sexo: uma crítica feminista negra à doutrina antidiscriminação, à teoria feminista e à política antirracista. University of Chicago Legal Fórum, 1989.

DAVIS, Ângela. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Editora XYZ, 2016.

GANCHOS, sino. O feminismo é para todo o mundo. São Paulo: Editora Rosa dos Ventos, 2000.

GANCHOS, sino. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Editora XYZ, 2019.

GONZALEZ, Lélia. O lugar da mulher negra. In: Feminismo Negro. São Paulo: Editora do Brasil, 1988.

GONZALEZ, Lélia. Lugar de Fala. Rio de Janeiro: Editora XYZ, 1984.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Educação 2021. Brasília: IBGE, 2021.

IBGE. Desigualdade salarial entre negros e brancos no Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2021.

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2021.

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Trabalho 2022. Brasília: IBGE, 2022.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1986.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? São Paulo: Editora Sueli Carneiro, 2017.

Downloads

Publicado

2025-07-31

Como Citar

DA SILVA MEDEIROS, D., & RODRIGUES LOPES, L. (2025). O empoderamento da mulher negra : uma jornada de resistência e conquista . SCIAS. Direitos Humanos E Educação, 8(1), 536–548. https://doi.org/10.36704/sdhe.v8i1.9534

Edição

v. 8 n. 1 (2025): Educação das relações étnico-raciais e Direitos Humanos: práticas antirracistas das culturas afrobrasileiras, africanas e indígenas

Seção

Artigos

Licença

Proposta de Aviso de Direito Autoral Creative Commons


1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre


Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

    1. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

    1. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).



Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado


Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution [ESPECIFICAR TEMPO AQUI] após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.

    1. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

  1. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).