Práticas decoloniais na Educação Básica

Experiências de educadoras com base nas Leis 10.639/03 e 11.645/08

Autores

  • Alice Maria Alves Oliveira dos Santos UNEB -PPGEDUC 2024.2/ Secretaria de Educação de Camaçari

DOI:

https://doi.org/10.36704/sdhe.v8i2.9591

Palavras-chave:

Práticas Decoloniais, Formação de educadores, Relato de Experiência, Educação Básica

Resumo

Este artigo tem o propósito de promover a reflexão sobre a relevância das práticas decoloniais como representatividades de movimentos de lutas em busca de amenizar os impactos da hegemonia dominante, que ainda está muito presente nos contextos educacionais. Pretende-se, por meio da pesquisa qualitativa, realizar a escuta e análise de relatos de experiências vivenciados por educadoras da Educação Básica, que buscam trazer para seus ambientes escolares, a inquietação em validar a Lei 10.639/03 e 11.645/08, ao instigar o pensar sobre a urgência de dar visibilidade às vozes silenciadas pela colonização. Para tanto, a partir da pesquisa realizada, foi possível verificar como a abordagem decolonial torna-se fundamental nas práticas pedagógicas e nos processos de formação dos educadores, por proporcionar a valorização e o resgate da identidade dos povos que sofreram o reflexo da colonização, e por promover a transformação social e libertadora dos sujeitos. 

Referências

BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em 10 de nov 24.

FAGUNDES, Tereza. Metodologia da pesquisa - Especialização em EAD. Salvador: UNEB/EAD: 2009.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido / Paulo Freire. 88 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2024.

GOODSON, Yvor F. Currículo: teoria e história. Tradução Atílio Brunetta. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

LOPES, A. S. ; HETKOWSKI, T.M ; CONCEIÇÃO, A. Narrativas insurgentes: decolonizando conhecimentos e entrelaçando as infâncias na contemporaneidade. Revista Cocar (online), v. 20, p. 1-20, 2024. Disponível em: <https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/7691/3440>. Acesso em 02 jan 2024.

MARTINS, F. Orgs. Apresentação. Porque estudar as culturas indígenas. In: Martins, F. (Orgs.) 11645 indígenas e diversidade para a paz. 2024.

MIRANDA et al. Decolonialidade e movimentos pedagógicos: traduções para a educação intercultural no itinerário Brasil-Colômbia. in: RIOS, Jane (Org.). Profissão Docente em questão! Salvador: EDUFBA, 2021.

OLIVEIRA, Alice. Relatos de Experiências da Coordenação Pedagógica Desenvolvidos nas Formações no Contexto Pandêmico. In: Revista Estudo Iat. Edição Especial - Experiências do Plano de Formação Continuada Territorial 2019-2022. V. 7 N. 1, 2024. Disponível em: <https://estudosiat.educacao.ba.gov.br/index.php/estudosiat/article/view/348>. Acesso em: 02 jan 2024.

PAYAYÁ, Kota. Eu sou meus ancestrais. In: QOM, Adi et. al. Cosmovisiones de Amor: Culturas indígenas para una nueva humanidad. Abya Yala, 2024.

PAYAYÁ, Kota. Sobre os autores, seus povos, e +. 2024, p. 134. In: Martins, F. (Ogs.) 11645 Indígenas e diversidade para a paz.

REIS, M.; OLIVEIRA, Eliana; OLIVEIRA JUNIOR, G. Currículo & Relações Étnico-Raciais: Atravessamentos Contemporâneos. Revista Espaço do Currículo. 2024. v. 17, n. 3: e67632. Disponível em : Acesso em 02 de jan 2025.

RIOS, J. A. V. P. Profissão professor/a: decolonizar o olhar e a escuta. In: RIOS, J. A. V. P.; OLIVEIRA, A. [Orgs.] O que narram os/as pesquisadores/as e estudantes de Pós-graduação do DIVERSO? Experiências Pedagógicas da Profissão Docente. Coleção Documentação Narrativa de Experiências Pedagógicas. Vol. 2. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022. 136.

Downloads

Publicado

2025-11-04

Como Citar

Alves Oliveira dos Santos, A. M. (2025). Práticas decoloniais na Educação Básica: Experiências de educadoras com base nas Leis 10.639/03 e 11.645/08. SCIAS. Direitos Humanos E Educação, 8(2), 351–367. https://doi.org/10.36704/sdhe.v8i2.9591