A pedagogia de terreiro como prática educativa de resistência
DOI:
https://doi.org/10.36704/sdhe.v8i2.9680Palavras-chave:
Racismo Religioso, Educação, multidimensionalidade, pedagogia de terreiroResumo
Este artigo analisa a pedagogia de terreiro como prática de resistência e educação no combate ao racismo religioso. Partimos de reflexões presentes na dissertação de mestrado “A Umbanda Esotérica e seu processo educativo: caminhos de superação do racismo religioso”, que discute como o terreiro pode funcionar como espaço educativo na promoção do respeito à diversidade. A abordagem teórica se fundamenta em autores como Röhr (2013), Almeida (2019) e Souza (2021), que exploram a multidimensionalidade do sujeito e o racismo como um fenômeno estrutural. A metodologia utilizada foi qualitativa baseia-se em pesquisa bibliográfica e observação participante num terreiro de Umbanda. Os resultados indicam que a pedagogia de terreiro contribui para a construção de uma educação antirracista, desafiando estruturas de poder enraizadas na sociedade. Conclui-se que o reconhecimento e a incorporação desses saberes na educação formal são fundamentais para o enfrentamento do racismo religioso e para a construção de uma sociedade democrática e mais plural.
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