Transmissão e oralidade
o resgate de tecnologias ancestrais por jovens comunicadores
DOI:
https://doi.org/10.36704/sdhe.v8i2.9728Palavras-chave:
Racismo;, Curso Formação de Jovens Comunicadores do Morro do Estado (Niterói, RJ), Cultura, Tecnologias AncestraisResumo
Esse artigo faz parte de um ciclo de reflexões, cuja conclusão marca a potência das tecnologias ancestrais a partir da redescoberta de um passado ancestral. Nossa proposta foi apreender a relevância do Curso de formação de Jovens Comunicadores na promoção da circularidade de corpos negros nos diversos espaços de Cultura da cidade e responder aos desafios quais foram desvelados de modo interseccional. Para isso recorri aos teóricos afrocentrados, análise do material produzido no Curso de Formação de Jovens Comunicadores e grupo focal proposto para os Jovens Comunicadores do Morro do Estado. A contribuição social para a garantia dos Direitos Humanos, pauta-se no reconhecimento do racismo como uma ideologia eurocentrada, de segregação e controle dos corpos; a urgência de compor a militância do Movimento Negro; e o desencontro com jovens moradores do Morro do Estado nos espaços plurais de cultura da cidade de Niterói.
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