Oficina de memórias e afetos em uma pesquisa autoetnográfica
uma possibilidade metodológica
DOI:
https://doi.org/10.36704/sdhe.v8i2.9742Palavras-chave:
Autoetnografia, Educação Antirracista, Memória e Afeto, Feminismo Negro, Metodologia de PesquisaResumo
O artigo apresenta a oficina Autoetnografia: memórias e afetos como metodologia desenvolvida no âmbito de uma pesquisa de mestrado em educação. A proposta tem como objetivo fomentar a escrita de si e a partilha de narrativas a partir da memória e afeto, especialmente, entre mulheres negras. Com base na autoetnografia, articula práticas pedagógicas e escritas criativas com objetos simbólicos, visando à escuta, à autorreflexão e à valorização de saberes subjetivos e coletivos. A metodologia foi aplicada em diferentes espaços formativos, com públicos diversos, incluindo docentes e migrantes. Os resultados indicam que a oficina contribui para o letramento racial, a saúde emocional e o fortalecimento de uma educação antirracista. Conclui-se que a prática promove deslocamentos epistemológicos ao integrar teoria e a experiência como formas legítimas de produção de conhecimento.
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