VIOLATION OF THE RIGHTS OF CHILDREN AND ADOLESCENTS IN BRAZIL
RACISM AS A PREPONDERING FACTOR
DOI:
https://doi.org/10.36704/ppp.v17i32.8053Keywords:
Racism, Child and Adolescent Statute, Violation of Fundamental Rights, Public PolicyAbstract
The fundamental rights of children and adolescents established in the Child and Adolescent Statute (ECA) provide for the full protection of children and adolescents (art. 1). Expressed in law, a list of important mechanisms to protect children and adolescents are proposed, however it is considered an abysmal gap between the law and the reality experienced daily by children and adolescents in our country. Through a critical bibliographical review, it is possible to see that the 33 years since the ECA was established are insufficient to eliminate violence against children and adolescents and to overcome inequalities in our country, with emphasis on black children. Especially with regard to fundamental rights directly related to public policies such as the right to life and health; right to freedom, respect and dignity; right to family and community coexistence; the right to education, culture, sport and leisure and the right to professionalization and protection at work. Racism, a preponderant factor in these circumstances and in its most varied expressions and configurations, has been frequently used to control, contain, arrest and exterminate the Brazilian black population, especially young people and peripheral people, culminating in the significant genocide observed in our country. Resulting in high rates of incarceration and homicides in this population segment, reflecting the violation of the rights of children and adolescents who have been increasingly institutionalized and suffering the most diverse abuse.
References
ALMA PRETA, Jornalismo Preto e Livre. Crianças negras e indígenas são as que mais morrem por Covid-19: Pesquisa indica que 57% das crianças mortas pela covid-19 no Brasil, desde o início da pandemia, eram negras. Disponível em: https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/criancas-negras-e-indigenas-sao-as-que-mais-morrem-por-covid-19. Acesso em: 28 ago. 2022.
ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Selo Sueli Carneiro: Jandaíra, 2021, 264p. (Coleção Feminismos Plurais)
BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
BARROS, Betina Warmling; REINACH, Sofia. As violências contra crianças e adolescentes no Brasil. In: Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: FBSP, 2022. (Fórum Brasileiro de Segurança Pública).
CNJ, Conselho Nacional de Justiça. Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). Crianças Acolhidas. Disponível em: https://paineisanalytics.cnj.jus.br/single/?appid=ccd72056-8999-4434-b913-f74b5b5b31a2&sheet=e78bd80b-d486-4c4e-ad8a-736269930c6b&lang=pt-BR&opt=ctxmenu,currsel&select=clearall. Acesso em: 28 ago. 2022.
BRASIL, Palácio do Planalto. Lei nº 3,353, de 13 de maio de 1888 (Lei Áurea). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim3353.htm. Acesso em: 6 ago. 2022.
_____. Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871 (Lei do Ventre Livre). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim2040.htm. Acesso em: 6 ago. 2022.
_____. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 22 ago. 2022.
_____. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 28 ago. 2022.
CANCELLI, Elizabeth; MESQUITA, Gustavo; CHAVES, Wanderson (2019). Guerra Fria e Brasil: para a agenda de integração do negro na sociedade de classes. 1. Ed. – São Paulo: Alameda, 2019.
CUNHA, Estela Maria Garcia de Pinho da. Evidências de desigualdades raciais na mortalidade infantil. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2022/02/1358404/bis-n31-raca-etnia-e-saude-12-14.pdf. Acesso em: 28 ago. 2022.
DIAS, Guilherme Soares. Trabalho infantil negro é maior até hoje por herança da escravidão no Brasil. Disponível em: https://livredetrabalhoinfantil.org.br/especiais/trabalho-infantil-sp/reportagens/trabalho-infantil-negro-e-maior-por-heranca-da-escravidao/#:~:text=Trabalho%20infantil%20negro%20%C3%A9%20maior%20at%C3%A9%20hoje%20por%20heran%C3%A7a%20da%20escravid%C3%A3o%20no%20Brasil&text=Os%20dados%20de%20trabalho%20infantil,sendo%20mais%20de%2094%25%20meninas. Acesso em: 28 ago. 2022.
FREYRE, Gilberto (1900-1987). Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51 ed. rev. - São Paulo, Global, 2006.
GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
JESUS, Carolina Maria de. (1914-1977). Diário de Bitita. Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1986.
KUENZER, Acacia Zeneida. Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. Capitalismo, Trabalho e Educação, 2005, v. 3, p. 77-96.
LISBOA, Vinícius. Racismo e violência contra criança e adolescente são desafios do país: Estatuto da Criança e do Adolescente foi publicado há exatos 30 anos. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-07/racismo-e-violencia-contra-crianca-e-adolescente-sao-desafios-ao. Acesso em: 28 ago. 2022.
LUNETAS. As crianças que carregam um alvo pela cor da pele. Disponível em: https://lunetas.com.br/racismo-estrutural-criancas-negras-mortas-cor-pele/. Acesso em: 17 ago. 2022.
MAIO, Marcos Chor. O projeto Unesco e a agenda das ciências sociais no Brasil dos anos 40 e 50. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 14, n. 41, outubro/99.
MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. 2. Ed. – São Paulo: Perspectiva, 2019. (Coleção Palavras Negras).
OLIVEIRA, Dennis de. Racismo estrutural: uma perspectiva histórico-crítica. 1. Ed. – São Paulo: Dandara, 2021.
SANTOS, Elisiane dos. Crianças invisíveis: trabalho infantil nas ruas e racismo no Brasil. 1 ed. – Veranópolis: Diálogo Freireano, 2020.
SAWAIA, Bader (org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
VERAS, Maura Pardini Bicudo. Exclusão social – um problema brasileiro de 500 anos: Notas preliminares In: SAWAIA, Bader (org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Visto que o periódico oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento, ao submeter o artigo para esta revista os autores concordam com os seguintes termos:
a) Os autores declaram ser o texto inédito e livre de plágio, respeitando-se os direitos de outros pesquisadores.
b) O envio de artigos é voluntário e a aceitação dos textos implica automaticamente a cessão dos direitos autorais relativos ao trabalho.
c) Os autores também declaram que o artigo não está sendo avaliado para publicação por outra revista; caso contrário, devem justificar-se em "Comentários ao editor". Excepcionalmente poderão ser recebidos textos já publicados quando: for tradução de artigo relevante para o português; se houver alguma chamada pública para vinculada ao periódico fast-track.
d) Afirmações, opiniões e conceitos expressados nos artigos são de inteira responsabilidade dos autores.
DECLARACIÓN DE DERECHOS DE AUTOR
Dado que la revista ofrece acceso gratuito e inmediato a su contenido, siguiendo el principio de que hacer que el conocimiento científico esté disponible gratuitamente para el público proporciona una mayor democratización mundial del conocimiento, al enviar el artículo a esta revista, los autores aceptan los siguientes términos:
a) Los autores declaran que el texto es nuevo y libre de plagio, respetando los derechos de
otros investigadores.
b) La presentación de artículos es voluntaria y la aceptación de los textos implica automáticamente la asignación de derechos de autor relacionados con el trabajo.
c) Los autores también declaran que el artículo no está siendo evaluado para su publicación por otra revista; de lo contrario, deben justificarse en "Comentarios al editor".
Excepcionalmente, los textos ya publicados pueden recibirse cuando: es una traducción de un artículo relevante al portugués; si hay alguna llamada pública para vincularse a la publicación de vía rápida.
d) Las afirmaciones, opiniones y conceptos expresados en los artículos son responsabilidad exclusiva de los autores.
COPYRIGHT STATEMENT
Since the Journal offers immediate free access to its content, following the principle that making scientific knowledge freely available to the public provides greater worldwide democratization of knowledge, by submitting the article the authors agree with the following terms:
a) The authors declare that the text is new and free of plagiarism, respecting the rights of other researchers.
b) The submission of articles is voluntary and the acceptance of the texts automatically implies the assignment of copyright related to the work.
c) The authors also declare that the article is not being evaluated for publication by another Journal; otherwise, they must be justified in "Comments to the editor". Exceptionally, texts already published may be received when: it is a translation of a relevant article into Portuguese; if there is any public call for linked to the fast-track periodical.
d) Affirmations, opinions and concepts expressed in the articles are the sole responsibility of the authors.