Formação continuada pela internet durante a quarentena: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.36704/sciaseducomtec.v2i2.5015Palavras-chave:
Formação continuada, ensino remoto, isolamento social, quarentena.Resumo
As tecnologias digitais estão presentes na vida pessoal e profissional de algumas pessoas há pelo menos uma década. Este artigo tem como objetivo discutir a possibilidade de utilização de algumas tecnologias digitais por professores para a formação continuada durante o período de pandemia pelo covid-19 (novo coronavírus) no Brasil, que vem ganhando ainda mais espaço no cotidiano dos profissionais devido ao isolamento social. Metodologicamente, optou-se por exibir quatro ofertas gratuitas de cursos aos quais foi possível ter acesso entre 18 de março e 18 de julho deste ano, o que pode viabilizar um processo de educação continuada. O estudo enfocou as modalidades de Educação a Distância e Ensino Remoto. Também é proposta uma breve análise em diálogo com Larrosa (1994) e outros autores, mostrando que o processo de educação continuada pela Internet pode ser constituído pela criação de uma experiência de si e pela transformação da subjetividade de uma professora.
Referências
ANDRÉ, M. Políticas de apoio aos docentes em estados e municípios brasileiros: dilemas na formação de professores. Educar em Revista, n. 50, p. 35–49, dez. 2013.
CASTRO, M. M. C. E; AMORIM, R. M. DE A. A Formação Inicial e a Continuada: diferenças conceituais que legitimam um espaço de formação permanente de vida. Cadernos CEDES, v. 35, n. 95, p. 37–55, abr. 2015.
CHAMON, E. M. Q. DE O. Um modelo de formação e sua aplicação em educação continuada. Educação em Revista, n. 44, p. 89–109, dez. 2006.
HARRES, J. B. S. et al. CONSTITUIÇÃO E PRÁTICA DE PROFESSORES INOVADORES: UM ESTUDO DE CASO. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 20, n. 0, 16 abr. 2018.
KALMUS, J.; SOUZA, M. P. R. DE. Trabalho e formação: uma análise comparativa das políticas de formação de professores em serviço no Brasil e no México. Educação e Pesquisa, v. 42, n. 1, p. 53–66, mar. 2016.
LARROSA, Jorge. Tecnologias do Eu e Educação in: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito da educação: estudos Foucaultianos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
LUZ, S. P. DA; BALZAN, N. C. Programa de Formação Continuada para Docentes da Educação Superior: um estudo avaliativo a partir dos resultados de uma tese. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), v. 17, n. 1, p. 11–41, mar. 2012.
MAGALHÃES, L. K. C. DE; AZEVEDO, L. C. S. S. Formação Continuada e suas implicações: entre a lei e o trabalho docente. Cadernos CEDES, v. 35, n. 95, p. 15–36, abr. 2015.
MOONSHOT EDUCAÇÃO - YOUTUBE. Disponível em: <https://www.youtube.com/c/MoonshotEduca%C3%A7%C3%A3o/videos>. Acesso em: 12 jul. 2020.
PRETTO, N. D. L.; RICCIO, N. C. R. A formação continuada de professores universitários e as tecnologias digitais. Educar em Revista, n. 37, p. 153–169, maio 2010.
SANTOS, R. R. M. DOS; MELIM, A. P.; PANIAGO, M. C. L. Formação continuada de professores universitários na rede social facebook: interagir, trocar, dialogar, compartilhar, aprender e conviver. Interações (Campo Grande), v. 18, n. 2, p. 13, 30 maio 2017.
SOUZA, D. T. R. DE. Formação continuada de professores e fracasso escolar: problematizando o argumento da incompetência. Educação e Pesquisa, v. 32, n. 3, p. 477–492, dez. 2006.
Conheça a diferença entre ensino remoto e EAD. Disponível em: <https://www.unicesumar.edu.br/blog/diferenca-entre-ensino-remoto-e-ead/>. Acesso em: 12 jul. 2020.
Lições do coronavírus: ensino remoto emergencial não é EAD. Desafios da Educação, 2 abr. 2020. Disponível em: <https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/coronavirus-ensino-remoto/>. Acesso em: 19 jul. 2020.
BRASIL. Diário Oficial da União. Atos do poder executivo. Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br>. Acesso em: 19 jul. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.