Produção fotográfica por meio do tato e do som: Uma vivência com estudantes não videntes e baixa visão

AN EXPERIENCE WITH BLIND STUDENTS AND LOW VISIO

Autores

Resumo

Comumente entendemos como paradoxal as reflexões imagéticas destinadas às pessoas com deficiência visual. Tal cenário torna-se ainda mais complexo quando envolve a produção de fotografias. Na oposição deste panorama, apresentamos neste artigo alguns resultados do projeto de Extensão Universitária A fotografia e o sentir (Universidade Federal de Campina Grande, PB). O texto propõe um debate sobre as fases do Projeto com foco na acessibilidade e inclusão educacional, o uso da multissensorialidade para a construção de imagens ao explorar estímulos auditivos e táteis, bem como a importância de propiciar ao aluno não vidente ou com baixa visão o papel de fonte emissora e criativa. Objetivamos, desta forma, incentivar sujeitos autônomos e construtores do próprio conhecimento. O percurso teórico envolveu Barbosa (1999, 2007), Vygotsky (1997), Schafer (2003), Merleau-Ponty (1994), Alves (2009) entre outros.

Biografia do Autor

Cristianne Melo, Universidade Federal de Campina Grande

Cristianne Melo é professora titular na Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia - UAAMi. Doutoranda em Educação Artística pela Universidade do Porto - Portugal; Mestra em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Especialista em Artes Visuais - SENAC; Graduada nos cursos de Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG e em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. É membro do Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento em Fotografia - GPDF, vinculado ao CNPQ. Suas pesquisas e práticas estão relacionadas à Fotografia, Artes Visuais e Publicidade. Atualmente investiga o ensino da linguagem fotográfica para pessoas com deficiência visual, bem como a experiência estética germinada neste processo.

Ian Costa, Universidade Federal de Campina Grande

Doutorando em Comunicação pelo PPGCOM-UFPE e mestre em Comunicação pelo PPGC-UFPB (2015). Graduado em Arte e Mídia pela UFCG (2011), possui especialização em Metodologia do Ensino em Artes pelo Centro Internacional Uninter (2012). Professor efetivo do curso de Bacharelado em Arte e Mídia da UFCG nas áreas de Áudio e Tecnologia e Audiovisual. Sua pesquisa incide sobre desenho de som, linguagens e poéticas audiovisuais.

Paulo Matias de Figueiredo Júnior, Universidade Federal de Campina Grande

Graduado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba (1999), Mestrado em Ciências da Sociedade pela mesma Instituição (2002) e Doutorado em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2016). É professor Associado da Universidade Federal de Campina Grande - PB, na Unidade Acadêmica de Arte e Mídia. Tem experiência nas seguintes áreas: Comunicação, historiografia do jornalismo (com ênfase em fotojornalismo), fotografia e arte sequencial. Desde 2018 é avaliador Institucional designado pelo INEP/MEC.

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Publicado

2022-05-27

Como Citar

Melo Amorim, C. P., Costa Cavalcanti, I. ., & Matias de Figueiredo Júnior, P. . (2022). Produção fotográfica por meio do tato e do som: Uma vivência com estudantes não videntes e baixa visão: AN EXPERIENCE WITH BLIND STUDENTS AND LOW VISIO. SCIAS - Educação, Comunicação E Tecnologia, 3(2), 119–140. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/sciasedcomtec/article/view/5555