Multicolorismo e intextualidade em O grande mentecapto, de Fernando Sabino
DOI:
https://doi.org/10.36704/sapiens.v4i1.6783Palavras-chave:
O grande mentecapto; Fernando Sabino; literatura mineira; intertextualidadeResumo
A obra O grande mentecapto, de Fernando Sabino, é como uma paleta de cores: vemos nela muitas tonalidades diferentes, algumas até mesmo opostas entre si. Como se não bastasse a presença de um narrador multifacetado, que transita por distintas dimensões temporais e lança mão de um estilo marcadamente prolixo e rebuscado, temos aqui uma narrativa composta por cenas cômicas, trágicas, sérias e satíricas, elementos que atuam na construção de uma forma narrativa singular capaz de desnudar a loucura cotidiana brasileira de sua época. O presente artigo visa analisar detalhadamente cada um dos tons que compõem o romance, bem como desvelar seus pontos de intertextualidades, sobretudo com autores renomados da literatura mineira.
Referências
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