O ENSINO DE CIÊNCIAS POR INVESTIGAÇÃO COMO ORIENTADOR DO PLANEJAMENTO DE ENSINO: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DA ANÁLISE DE UMA SEQUÊNCIA DE AULAS

Autores

  • Sérgio Geraldo Torquato de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Maria Luiza Rodrigues da Costa Neves Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Ensino de Ciências por investigação; Planejamento de aulas; Ensino de Ciências.

Resumo

Este artigo apresenta resultados preliminares de uma pesquisa ainda em andamento, realizada com trinta e seis alunos de uma escola pública estadual de Belo Horizonte em Minas Gerais, e objetivou discutir contribuições do Ensino de Ciências por Investigação para o planejamento das aulas, visto que as características desta abordagem podem propiciar uma nova visão em relação às práticas de ensino na educação básica. A metodologia adotada é qualitativa com enfoque na pesquisa-ação. Os dados foram coletados em uma primeira investigação em sala de aula e analisados à luz de referenciais teóricos relacionados ao Ensino de Ciências por Investigação e Práticas de Ensino. A abordagem investigativa das aulas pode proporcionar uma nova perspectiva para condução das atividades, podendo-se inferir que ela pode contribuir no planejamento das aulas. Acreditamos que pesquisas similares podem trazer contribuições para o Ensino de Ciências. 

Referências

ALVEZ, R. P; ARAÚJO, D., A. P., C. Planejamento: Organização, Reflexão e Ação da

Prática Docente. An. Sciencult, v.1, n.1, Paranaíba, 2009.

ANDRADE, M. L. F.; MASSABNI, V. G. O desenvolvimento de atividades práticas na escola: um desafio para os professores de Ciências. Rev. Ciência & Educação, v. 17, n. 4, p. 835-854, 2011.

AZEVEDO, M., C., P., S. Ensino por Investigação: problematizando as atividades em sala de aula. In: Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática, cap. 2, p. 19-33. Ed. Thomson Pioneira, 2004.

CARVALHO, A. M. P. Introduzindo os alunos no universo das ciências. In: WERTHEIN, J.; CUNHA, C. Educação científica e desenvolvimento: o que pensam os cientistas. Brasília: Unesco, p. 232, 2005.

COUTO, F. P. AGUIAR JR, O. Sustentando o interesse e engajamento dos estudantes: análise do discurso em atividade demonstrativa de Física. In: VII ENPEC – Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, dez. 2009.

BRUM, W. P.; SCHUHMACHER, E. Os Conhecimentos prévios dos Estudantes como Referencial para o Planejamento de Aulas de Ciências: análise de uma atividade para o estudo do ciclo da água. Rev. Ensino de Ciências, Volume 4- No 1- Janeiro/Junho de 2013.

HODSON, D. (1994). Hacia um Enfoque más critico del Trabajo de laboratório. Enseñanza de Las Ciências, 12(3), 299-313.

GIL, D.; CASTRO, V. P. La orientación de las práticas de laboratorio como investigación: um ejemplo ilustrativo. Enseñanza de las Ciencias, v. 14(2), p. 155-163, 1996. GUIMARÃES, S. E. R. Motivação intrínseca, extrínseca e o uso de recompensas em sala de aula. In: BZUNECK, J. A.; BORUCHOVITCH, E. A motivação do aluno. Editora Vozes, p.37-57. Petrópolis, 2001.

JESUS, A., L., P., MOREIRA, P., S., MOREIRA, J., A. Planejamento na EJA: processos e desafios. Anais ENALIC 2014. Disponível em: http://enalic2014.com.br/anais/anexos/1653.pdf . Acesso em: 26 de Janeiro de 2016.

LABURÚ, C. E. Fundamentos para um experimento cativante. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 23, n. 3: p. 382-404. Dezembro, 2006.

LUNETTA, V. N.; HOFSTEIN, A.; CLOUGH, M. P. Learning and Teaching in the School Science Laboratory: An Analysis of Research, Theory, and Practice. In: Handbook of Research on Science Education, p. 393-441, 2007.

MAUÉS E. R. C.; LIMA, M. E. C. C. Ciências: atividades investigativas nas séries iniciais. Presença Pedagógica, v. 72, 2006.

MUNFORD, D. ; LIMA, M. E. C. de C. Ensinar ciências por investigação: em quê estamos de acordo? Revista Ensaio, v. 1, 2008.

NEVES, M.L.R.; TALIM.S.L. O interesse de estudantes de ensino fundamental por temas de ciências: um estudo de caso transversal , In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências. 2009.

SANTOS, M. E. Encruzilhadas de mudança no limiar do século XXI: co-construção do saber científico e da cidadania via ensino CTS de ciências. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Valinhos, 1999.SCOTT, P. H., MORTIMER, E. F., & Aguiar, O. G. The tension between authoritative and dialogic discourse: A fundamental characteristic of meaning making interactions in high school science lessons. Science Education, v.90(4), p.605-631, 2006.

SILVA, Marco. Sala de aula interativa: a educação presencial e á distância em sintonia com a Era Digital e com a cidadania. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. p. 15. XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação, 2001.

SUART, R. C.; MARCONDES, M., E., R. A manifestação de habilidades cognitivas em atividades experimentais investigativas no ensino médio de Química. Rev. Ciência e Cognição, vol. 14, n° 1, p. 50-74. Rio de janeiro, 2009.

TAMIR, P. Work in school: na analysis of current pratic, In: WOOLBOUGH, B. Pratical Science. Open University Press, cap.2, 1990.

ZOMPERO, A., F. LABURU, C., E. Atividades Investigativas no Ensino De Ciências: Aspectos Históricos e Diferentes Abordagens. Revista Ensaio, vol.13, no.03, pp.67-80, 2011.

Downloads

Publicado

09-10-2021

Como Citar

Geraldo Torquato de Oliveira, S., & Rodrigues da Costa Neves, M. L. . (2021). O ENSINO DE CIÊNCIAS POR INVESTIGAÇÃO COMO ORIENTADOR DO PLANEJAMENTO DE ENSINO: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DA ANÁLISE DE UMA SEQUÊNCIA DE AULAS. Revista Interdisciplinar Sulear, (10), 106–116. Recuperado de https://revista.uemg.br/index.php/sulear/article/view/5981